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Escolas de Brusque já aplicam nova lei que exige novos conteúdos nas aulas de artes

Conteúdo de música, dança, teatro e artes visuais, que agora é obrigatório, já é abordado no município

Escolas de Brusque já aplicam nova lei que exige novos conteúdos nas aulas de artes

Conteúdo de música, dança, teatro e artes visuais, que agora é obrigatório, já é abordado no município

Está valendo desde o início de maio a lei que prevê a inclusão obrigatória de conteúdos na disciplina de artes no ensino básico brasileiro. Agora, temas que abordam artes visuais, dança, música e teatro deverão ser incorporados ao currículo da disciplina.

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A legislação já prevê que o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, seja componente curricular obrigatório na educação básica, “de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.

A proposta original, do ex-senador Roberto Saturnino Braga, explicitava como obrigatório o ensino de música, artes plásticas e artes cênicas. A Câmara dos Deputados alterou o texto para “artes visuais” em substituição a “artes plásticas”, e incluiu a dança, além da música e do teatro, já previstos no texto, como as linguagens artísticas que deverão estar presentes nas escolas.

A legislação altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabelece o prazo de cinco anos para que os sistemas de ensino promovam a formação de professores para implantar esses componentes curriculares no ensino infantil, fundamental e médio.

Na rede municipal, a secretária de Educação, Gleusa Fischer, afirma que este conteúdo já é abordado dentro da disciplina de artes e, em algumas escolas, também no contraturno escolar. “Dentro do currículo de artes, temos profissionais habilitados para isso. Todas essas quatro áreas de artes são contempladas, umas um pouco mais, outras um pouco menos, depende do profissional que está na escola. Temos profissional que é mais voltado para música, outros, para artes cênicas. Aí depende deles como os conteúdos serão abordados”, diz.

Gleusa destaca que existe um projeto na Secretaria da Educação para que todas as turmas possam ser contempladas por essas quatro áreas. “Já temos bons projetos de musicalização, com as fanfarras nas escolas. Nos últimos anos fizemos bons investimentos na aquisição de instrumentos para que isso possa acontecer”.

A secretária afirma que esta legislação é muito importante, já que dentro da ideia de uma formação integral, não se pode separar essas quatro áreas do conhecimento. “É um tripé. O conhecimento atráves das disciplinas de ciências exatas, humanas e também essa questão da arte, cultura, do esporte, isso é fundamental. Isso é pensar em formação integral”.

Na rede estadual, os alunos também já têm esses temas abordados em sala de aula dentro da disciplina de artes. A supervisora em gestão escolar da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque, Solange Zancanaro, destaca que as escolas são incentivadas a ter fanfarras, e algumas também trabalham a questão da dança e teatro em projetos próprios. “Os professores de artes distribuem a carga horária para abordar cada conteúdo desse dentro da sala de aula”.

Solange afirma que o incentivo desses conteúdos nas aulas contribui para a formação dos alunos. “Esses conteúdos são tão importantes quanto qualquer outro”.

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