Escolas participam do projeto Ciranda SESC

A escola Professor Carlos Maffezzolli será palco para o projeto em Guabiruba

Escolas participam do projeto Ciranda SESC

A escola Professor Carlos Maffezzolli será palco para o projeto em Guabiruba

Até sexta-feira, 26, a Escola Básica Municipal Professor Carlos Maffezzolli, de Guabiruba, será palco para o projeto Ciranda Sesc, que propõe um mergulho na busca pelo inexplorado universo das brincadeiras que atravessaram os tempos. Cada dia, os estudantes de uma escola vão até o bairro São Pedro para conhecer, aprender e se divertir em quatro diferentes ambientes temáticos. Cada espaço representa aspectos distintos e complementares para o desenvolvimento infantil e possui direta relação com a história dos brinquedos de madeira. Assim, com uma dinâmica de circuito, os visitantes se dividem e vivenciam as atividades que compõem o mundo de brinquedos em madeira.

A coordenadora de Programas Esportivos Escolares do município, Márcia H. Watanabe, explica que um dos espaços é destinado à Criação. “Os participantes combinam vários pedaços de madeira para construir alguma figura que lhes faça sentido. A brincadeira consiste na combinação de partes para formação de um todo. Neste estágio, a criação é livre”, fala Marcia, que também é professora de Educação Física.

Outro ambiente é chamado de Faz de Conta. Ali, ocorre a montagem e exploração de figuras que lembram elementos presentes na vida das crianças. “Estas figuras simulam experiências e observações da realidade infantil e se misturam com o seu mundo imaginário”, pontua a coordenadora.

Também há o espaço Movimento, onde a partir da ação e da intenção da criança, objetos se tornam brinquedos e ganham movimento. Neste momento, os alunos observam as relações que os brinquedos estabelecem com o meio e podem analisar as consequências de sua ação.

Por último, há os jogos, onde os participantes interagem entre si a partir de regras previamente estabelecidas. “Neste contexto, o respeito e possíveis soluções para os problemas que aparecem no decorrer do jogo deverão ser trabalhados com as crianças. Alguns jogos já existentes serão propostos, porém os alunos poderão os reinventar ou mesmo criar novos”, complementa Márcia.

 

Complementação do aprendizado em sala

Para a professora da Escola Municipal Professora Rosa Rudolf Nicoletti, Iracema Catarina Conceição Becker, que levou os alunos do 4º e 5º ano para atividade, as brincadeiras foram bem proveitosas. “Gostei muito, porque estamos trabalhando em sala de aula com as frações e proporções e eles estão aprendendo as formas geométricas com os brinquedos, pois tem peças de várias formas. Eles trabalham a lógica, criatividade, imaginação e complementam o estudo feito em sala de aula”, afirma a professora.

Outro ponto destacado por Iracema é a inclusão dos alunos especiais. “As brincadeiras fazem com que o estudante se concentre, pense e interaja com os colegas, principalmente os com necessidades especiais. Esse tipo de atividade aumenta a inclusão desses alunos no grupo”, pontua.

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