Espaço pouco utilizado ao longo dos anos, memorial dos Jasc em Brusque pode ser revitalizado e reaberto

Falta de interesse do público e pouca divulgação deixa memorial fechado; em 2011, proposta era de abertura diária

Espaço pouco utilizado ao longo dos anos, memorial dos Jasc em Brusque pode ser revitalizado e reaberto

Falta de interesse do público e pouca divulgação deixa memorial fechado; em 2011, proposta era de abertura diária

O memorial dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), na Arena Brusque, foi inaugurado em 2011 com objetivo de cultivar a história da maior competição de esporte amador do estado, que nasceu na cidade. A intenção era que o espaço ficasse aberto diariamente, mas está fechado e foi pouco utilizado ao longo dos anos.

A ideia da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Brusque é que o memorial seja revitalizado e reaberto ainda neste ano. Segundo o diretor-geral da FME, Edemar Luiz Aléssio, o Palmito, materiais interativos para cativar o público podem ser colocados no memorial.

O espaço, inaugurado no dia 20 de julho de 2011, custou R$ 300 mil para ser construído. A maior parte do valor da obra partiu do governo do estado, em que foram repassados R$ 240 mil pelo Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte (Fundesporte), com R$ 60 mil de contrapartida da prefeitura.

“Nós queremos que o memorial seja aberto em julho para, em agosto, fazermos a revitalização. Talvez leve um pouco mais tempo, mas a ideia é que neste ano seja realizada uma revitalização do memorial. Queremos fazer algo interativo, com vídeos”, afirma Palmito.

O diretor cita os painéis interativos do Museu do Futebol, no Pacaembu, em São Paulo, como exemplo a ser seguido. No planejamento está a possibilidade de exibir vídeos sobre a história dos Jasc no memorial.

Interesse e divulgação

O período de funcionamento do espaço, inicialmente, era de 8h as 12h e de 13h30 as 17h30, horário de expediente da fundação na época. Ao longo dos anos, porém, a ideia inicial de abertura foi pouco cumprida.

Delmar Tondolo, que foi diretor da FME por muitos anos e hoje atua como chefe administrativo da fundação, detalha que algumas escolas chegaram a visitar o memorial após a inauguração, mas a falta de divulgação e de interesse do público influenciou no pouco uso do espaço.

“Acredito que há falta de interesse e de divulgação. Logo após o memorial ser inaugurado, não tivemos acesso de pessoas vindo ao memorial, a não ser os mais antigos que conviveram com os Jasc. No entanto, quanto ao público em geral, foram poucas pessoas [que foram até o memorial]”, afirma.

Apesar de fechado atualmente, a FME abre as portas caso alguém deseje visitar o espaço, assim como é realizado o acompanhamento. Em algumas ocasiões específicas, o memorial chegou a ser aberto em dias de eventos na Arena Brusque.

“Logo após ter sido inaugurado, havia uma ideia de ter uma pessoa em tempo integral para realizar o atendimento. Como não houve muita procura, ficou dessa forma: quando tem interessados, abrimos o memorial e mostramos. Não é como a Casa de Brusque, por exemplo, que fica aberta e tem gente no local. O ideal seria”, detalha Delmar.

Projeto futuro

Palmito comenta que o objetivo é que algumas escolas da cidade visitem o espaço na semana do aniversário de Brusque, em agosto. Uma das ideias é que seja formada uma comissão do memorial futuramente. Uma reunião deve ser marcada entre a FME e a Fesporte para discutir a revitalização do espaço em breve.

Outro fator que, segundo o diretor, influencia no pouco uso do espaço é a falta de funcionários. O quadro de servidores da FME é menor em comparação com outras cidades. Atualmente, a fundação conta com sete servidores.

Por outro lado, ainda de acordo com Palmito, a Fundação Municipal de Esportes e Lazer (FMEL) de Itajaí, por exemplo, tem 24 funcionários. “O memorial nunca ficou aberto direto, só no início. Não temos servidores específicos para isso”, finaliza.

Confira o memorial hoje:

Thiago Facchini/O Município
Thiago Facchini/O Município
Thiago Facchini/O Município
Thiago Facchini/O Município
Thiago Facchini/O Município
Thiago Facchini/O Município

“Meu maior sonho é ver ela brincando com outra criança”: mãe fala sobre desafios da maternidade atípica:

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