Esperidião Amin e Jorginho Mello são eleitos para o Senado por SC
Jorginho surpreendeu e levou a segunda colocação
Esperidião Amin (PP), ex-governador, e Jorginho Mello (PR), deputado federal, foram eleitos para representar Santa Catarina por oito anos no Senado nas eleições de 2018. O mandato de senador é maior do que o de outros cargos eletivos.
Com 100% das urnas apuradas no estado, os dados TSE apontam que Esperidião teve 18,77% dos votos válidos, sendo eleito. Ele recebeu 1,22 milhão de votos.
Já Mello ficou em segundo e conquistou 1,17 milhão de votos. O deputado teve 18,07% do total de votos válidos.
Mello teve o apoio de figuras populares como Jair Bolsonaro (PSL) e de Magno Malta (PR) durante a campanha.
O ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que havia renunciado para concorrer ao Senado, viu a vaga escapar. Ele ficou em quarto lugar, atrás de Lucas Esmeraldino (PSL), que surpreendeu e ficou na terceira posição, com 1,16 milhão votos, perto de Mello.
A vaga também escapou de Paulo Bauer (PSDB), que buscava a reeleição. O tucano teve 12,29% dos votos no estado.
A dupla pura de petistas que concorreu ao Senado – Ideli Salvatti e Lédio Rosa – passou longe de ser eleita. Juntos, obtiveram 10,16% da preferência do eleitorado.
Efeito Bolsonaro
A grande surpresa desta eleição foi Lucas Esmeraldino, do PSL, legenda de Bolsonaro. Vereador por Tubarão, no Sul do estado, ele conseguiu atingir 17,79% da preferência do eleitorado logo na sua primeira disputada para o Senado.
Desconhecido da maior parte dos catarinenses até a campanha, Esmeraldino surfou na onda pró-Bolsonaro e conquistou o voto de eleitores de direita insatisfeitos com os velhos nomes que concorriam.