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Esportes alternativos em alta: mais do que uma tendência, um estilo de vida

Nos últimos anos, os esportes alternativos deixaram de ser apenas uma curiosidade e passaram a ocupar espaço real nas academias, nas praias e nas redes sociais de quem busca mais do que estética: quer diversão, pertencimento e liberdade de movimento. Disciplinas como beach tennis, beach volleyball, pole dance, slackline, o funcional na areia e até […]

Nos últimos anos, os esportes alternativos deixaram de ser apenas uma curiosidade e passaram a ocupar espaço real nas academias, nas praias e nas redes sociais de quem busca mais do que estética: quer diversão, pertencimento e liberdade de movimento.

Disciplinas como beach tennis, beach volleyball, pole dance, slackline, o funcional na areia e até práticas mais performáticas como o aerial hoop conquistaram um público que quer se sentir bem no próprio corpo — e que aprendeu a fazer do esporte uma forma de expressão. É uma geração que se movimenta não só para manter a saúde, mas também para viver com mais presença, com mais prazer e com menos julgamento.

Beach tennis: onde o esporte encontra o social

Se tem uma atividade que representa bem esse novo momento, é o beach tennis. Surgido como uma versão mais leve e descontraída do tênis tradicional, ele rapidamente se transformou em fenômeno nas cidades litorâneas e, surpreendentemente, também no interior e nas metrópoles. Com regras simples e clima informal, o beach tennis conquistou quem busca um treino dinâmico, social e ao ar livre.

Os grupos se formam rápido (assim como grupos de beach volleyball), os encontros viram rotina e o pós-jogo muitas vezes se estende para um barzinho, uma festa na praia ou uma troca de contatos. Em meio a tanta conexão, é natural que outras formas de relacionamento entrem em cena — algumas mais espontâneas, outras mais intencionais. É dessa forma que nomes como br.skokka.com passam a circular discretamente entre conversas de quem busca experiências paralelas ao universo fitness, sem que isso seja o foco, apenas parte da liberdade de escolhas que esses ambientes promovem.

Pole dance: da sensualidade ao empoderamento

Por muitos anos, o pole dance foi visto com preconceito, associado exclusivamente ao entretenimento adulto. Hoje, esse cenário mudou. Nas academias e estúdios espalhados pelo Brasil, o pole virou símbolo de força, superação e poder pessoal. É um dos esportes mais completos: exige controle, flexibilidade, resistência e uma boa dose de coragem.

Para quem pratica, os benefícios vão além do físico. A autoestima cresce, a relação com o espelho muda e a ideia de sensualidade passa a ser ressignificada. Não se trata de agradar o outro, mas de reconhecer o próprio corpo como espaço de potência. É comum ver praticantes relatando que, ao subir numa barra pela primeira vez, se sentiram vivas de um jeito novo.

A garota de programa, por exemplo, hoje é frequentemente ligada à afirmação da autonomia feminina, à liberdade de escolha profissional e à capacidade de autodeterminação. Muitas mulheres nesta profissão, que também se dedicam ao pole dance, encontram no esporte um espaço valioso para buscar pessoas novas e fortalecer o físico.

 

Slackline, aerial hoop e funcional: liberdade em movimento

Outros esportes alternativos também têm ganhado força por oferecer experiências que misturam o desafio físico com a leveza do ar livre. O slackline, por exemplo, virou febre em parques e praças. Exige equilíbrio, concentração e uma certa entrega ao desequilíbrio — metáfora perfeita para quem busca alinhar corpo e mente.

Já o aerial hoop (ou lira acrobática) lembra o universo circense, mas com um toque de modernidade. Quem observa de longe vê um espetáculo. Quem pratica, sente a libertação de vencer o medo, de ver o corpo voar — ainda que a poucos metros do chão. O funcional na areia, por sua vez, mistura agilidade, resistência e contato com a natureza. É uma modalidade que aproxima as pessoas de forma despretensiosa, perfeita para quem quer treinar e socializar ao mesmo tempo.

É justamente nessa atmosfera de encontros e movimentos que surgem conexões inesperadas. Em cidades por toda Santa Catarina, há uma cena crescente de esportes ao ar livre que flui entre o físico e o social. Quem frequenta os points de treino sabe: conversar com desconhecidos faz parte, e as relações nem sempre ficam só no campo esportivo.

Entre esportes e encontros: a cena em Balneário Camboriú e Santa Catarina

Santa Catarina, e em especial cidades como Balneário Camboriú, oferece um ótimo retrato da fusão entre corpo, movimento e vida social. As praias funcionam como academias naturais. A Praia Central de Balneário Camboriú, por exemplo, assim como outras orlas catarinenses, são verdadeiros palcos de aulas coletivas de yoga, vôlei de praia, calistenia, beach tennis e até treino de luta funcional.

É nesse vai e vem de treinos, muitas vezes ao pôr do sol, que novas amizades e histórias surgem. Algumas duram minutos, outras se prolongam por meses. E com esse clima litorâneo e vibrante, não é difícil entender por que há uma circulação de acompanhantes em bc de luxo nesse meio. Elas fazem parte da vida urbana em Balneário Camboriú e outras cidades de Santa Catarina, muitas vezes circulando entre eventos sociais, experiências privativas ou mesmo como frequentadores dos mesmos espaços de treino e convivência.

Corpo livre, mente livre

Independentemente da modalidade, o que une todos esses esportes alternativos é a ideia de liberdade. Liberdade para experimentar, para errar, para rir de si mesmo, para começar do zero, para vestir o que quiser, para dançar, para se expressar.

Quem encontra no pole dance sua força interior, no slackline seu foco, no beach tennis sua comunidade ou no aerial hoop sua leveza, está também reconectando com o próprio corpo — sem a ditadura da estética, sem a obrigação da performance, apenas pelo prazer de se mover.

E é nesse tipo de ambiente que novas conexões florescem. Porque quando a autoestima está em alta e o julgamento em baixa, tudo se torna mais possível. Seja uma amizade que começa depois de um treino, um flerte no intervalo ou uma relação mais ousada, mediada por escolhas conscientes.

Esporte como território de transformação

Esportes alternativos estão redefinindo a forma como as pessoas se movimentam, se relacionam e ocupam os espaços urbanos. Deixaram de ser apenas atividade física e se tornaram ferramentas de autoconhecimento, inclusão e expressão.

Eles criam comunidade, mexem com a percepção que temos de nós mesmos e ajudam a dissolver barreiras sociais e culturais. E por isso, não é estranho ver, ao redor desses ambientes, a presença de profissionais e experiências antes vistas como “fora do padrão”.

É uma geração mais aberta, que entende que o corpo é plural, que o desejo é diverso, e que cada um tem o direito de viver o próprio movimento — dentro e fora do esporte.