Esportistas de 21 modalidades assinam contratos do Bolsa-Atleta municipal
Auxílios variam de R$ 100 a R$ 1,2 mil mensais; benefício é pago durante nove meses
Auxílios variam de R$ 100 a R$ 1,2 mil mensais; benefício é pago durante nove meses
As assinaturas de 65 contratos do Bolsa-Atleta foram oficializadas no fim da tarde desta segunda-feira, 29, em evento realizado na Arena Brusque com os esportistas contemplados. Os 65 atletas praticam, ao todo, 21 modalidades, entre olímpicas e paralímpicas. O maior investimento foi realizado sobre vôlei, basquete e ciclismo, esportes nos quais os brusquenses vêm apresentando, tradicionalmente, melhor desempenho ao longo dos anos.
O benefício será pago em nove parcelas, de abril a dezembro. O primeiro depósito deverá ser efetuado nesta terça-feira, 30, nas contas de cada atleta. São R$ 477 mil divididos em nove meses. A idade mínima para poder estar entre os contemplados é 14 anos. Os atletas são avaliados conforme seu desempenho no ano anterior, no caso, 2018. Os auxílios variam de R$ 100 a R$ 1,2 mil mensais.
“Temos certeza que este benefício é fundamental para que os atletas possam se preparar da melhor forma e representarem Brusque nas competições da Fundação Catarinense de Esporte, que são nossos principais objetivos”, afirma o superintendente interino da Fundação Municipal de Esportes (FME), Eduardo Gohr.
Modalidades
O basquete é uma das modalidades com mais tradição em Brusque. Atualmente, o Brusque Basquete busca classificação no Final Four do Campeonato Brasileiro e sonha com a conquista do ouro nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). O vôlei brusquense tem como maior força a Abel, que revela atletas de nível internacional e é uma potência a nível estadual e já tem conquistas nacionais. Nas diversas modalidades do ciclismo, Brusque conquista troféus em todos os níveis de competição.
Entre as 21 modalidades, são incluídas ainda o futsal feminino, com atletas do Barateiro Futsal/FME Brusque, da Associação Brusquense de Ginástica Rítmica (ABGR). Entre as modalidades paralímpicas, um dos destaques é o xadrez para deficientes visuais.
“O poder público não tem como abraçar as necessidades de todas as equipes. As modalidades precisam se organizar com uma diretoria atuante, para buscar também junto à iniciativa privada o auxílio para que todas suas necessidades sejam atendidas. A Abel, por exemplo, com a Lei de Incentivo ao Esporte, consegue ano após ano, recursos. Muito por causa de uma diretoria bem montada, uma boa estrutura, que consegue buscar recursos importantes. A modalidade se mantém melhor unindo apoios públicos e privados”, encerra Gohr.