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Estado anuncia investimento de R$ 12 milhões para dependentes químicos

Programa vai garantir o atendimento de 1.200 pessoas em comunidades terapêuticas de tratamento de dependentes

O governador Raimundo Colombo lançou na manhã desta terça-feira, 27 de agosto, o programa Rede Estadual de Atenção a Dependentes Químicos (Reviver), que vai investir cerca de R$ 12 milhões em prevenção às drogas e tratamento de dependentes no Estado. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Comissão de Prevenção e de Combate às Drogas da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
O programa vai garantir o atendimento de 1.200 pessoas em comunidades terapêuticas de tratamento de dependentes, sendo 900 vagas para adultos e 300 para adolescentes. O edital para seleção das entidades que receberão recursos será lançado em setembro deste ano, e o resultado será divulgado em novembro. A contratação das instituições vai ocorrer em três etapas: a primeira em novembro deste ano e as outras em janeiro e em março de 2014. Serão contempladas as entidades que estiverem adequadas à legislação federal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde. Cada instituição poderá obter recursos para o custeio de até dez vagas. Hoje, existem 110 comunidades em SC, que oferecem cerca de 3 mil vagas.
“Santa Catarina tem uma rede bem estruturada, mas que enfrenta dificuldades financeiras para ampliar o trabalho e qualificar ainda mais a assistência que está sendo oferecida. Agora vamos comprar novas vagas e apoiar a rede existente, garantindo resultados imediatos”, destacou Colombo, lembrando que será realizado um acompanhamento da aplicação dos recursos por parte do governo do Estado.
Ações 
Entre as ações previstas pelo Reviver, também estão o diagnóstico e o cadastramento de comunidades terapêuticas, capacitação de profissionais destas comunidades, elaboração de protocolos de prevenção, pesquisa de avaliação do cuidado e da reinserção familiar elaboração de material instrucional. “A questão das drogas é uma desgraça na nossa sociedade, ele destrói famílias e prejudica nossa juventude. E a recuperação é difícil, por isso precisamos aproveitar a experiência existente e reconhecer o trabalho voluntário e anônimo dessas comunidades. Essas entidades não são construídas com concursos públicos, mas com pessoas que têm na alma e na sua fé o desejo de ajudar os outros”, acrescentou o governador.