X
X

Buscar

Estudantes da Escola Sesi apresentam trabalhos em torneio tecnológico realizado em Joinville

Evento acontece neste sábado e domingo

Os estudantes da Escola Sesi de Brusque apresentarão neste fim de semana, no torneio Sesi de Robótica, em Joinville, dois projetos realizados por eles: o Tecnorreco e o Tecnorob Evolution. O evento é realizado pela Federação das Indústrias (Fiesc) e acontece nos dias 10 e 11 de novembro. As equipes disputam vaga na etapa nacional.

Nos dias 13 e 14, o evento recebe equipes de escolas públicas, particulares e times de garagem.

Duas equipes representarão os trabalhos na cidade. O primeiro deles consiste em um site para divulgação dos diversos tipos de arte. Nele é possível compartilhar, salvar, curtir, comentar e até contratar serviços. Os alunos incluirão, também, a gamificação onde poderão caracterizar o Arnold (mascote da equipe) de acordo com a sua profissão na arte.

O estudante Leonardo Dada Grisa, do 6º ano, conta que a expectativa para o evento está alta. “Todos os integrantes do grupo têm se esforçado e treinado bastante, estamos muito empolgados. Mesmo sendo um trabalho desafiador, conseguimos nosso objetivo em equipe e com a ajuda de todos os integrantes”, completa ele.

Tecnorob

Já o projeto Tecnorob investe na informação do Parque das Esculturas Ilse Teske – o maior parque de esculturas a céu aberto da América Latina. Conforme os alunos, o espaço contém poucas informações sobre as obras e seus autores. A equipe criou um QRCode com essas informações, trazendo detalhes sobre cada obra. Este Qrcode será fixado em uma base de inox de 80cm de altura, dando acessibilidade a cadeirantes e crianças.

Ansioso pelo campeonato, o aluno Pietro Comandolli Andreoti, do 8º ano, está confiante que o grupo vai conseguir passar para a etapa nacional. “No início foi complicado, muitos projetos que a gente estava pensando já existiam. Mas depois conseguimos pensar em uma maneira fácil de resolver o problema”, explica o estudante.

Para a coordenadora educacional da Escola Sesi de Brusque, Louise Caetano, a troca de conhecimentos, experiências e o incentivo ao diálogo são alguns dos resultados obtidos por meio dos projetos. “Os alunos têm a missão de criar algo inédito, pensar fora da caixa, desenvolver e apresentar este projeto. É disruptivo em muitos sentidos, uma educação que incentiva o pensamento crítico e a resolução de problemas”, comenta ela.

Para o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, o evento é uma grande oportunidade de conhecer a nova escola do Sesi, que inicia o ano letivo de 2024 com previsão de 1,7 mil estudantes. “Nossa nova escola será um ambiente inovador e dinâmico que se dedica a promover a abordagem Steam, a educação profissional e, também, o ensino superior. Queremos que a comunidade veja de perto a transformação que vem sendo feita no Moinho Joinville para receber a segunda escola de referência do Sesi”, afirma Aguiar.

Por meio de projetos práticos, colaborativos e interdisciplinares, a Escola Sesi prepara os estudantes para enfrentar desafios do mundo real, fomentando a curiosidade, a resolução de problemas e a criatividade, explica o diretor de educação, saúde e tecnologia da Fies, Fabrizio Machado Pereira. “A aprendizagem vai além das salas de aula, abraçando a experimentação, a descoberta e o pensamento crítico, preparando os alunos para um futuro repleto de possibilidades e oportunidades”, frisa.

Vaga para o Nacional

Enquanto os visitantes conhecem mais do mundo Steam, uma outra turma estará concentrada na realização das missões propostas na temporada Masterpiece do torneio de robótica da First Lego League (FLL). Estudantes das escolas do Sesi e de escolas públicas e particulares disputam vagas na etapa nacional.

Nos dias 10 e 11 de novembro, além das disputas da FLL, os alunos participam de seletivas da First Tech Challenge (FTC). Dentro do programa educacional F1 in Schools, as equipes realizam seletivas internas para seguir à disputa regional. Já na First Robotic Competition (FRC), equipes de Blumenau e Joinville estarão demonstrando como funciona a modalidade.


Assista agora mesmo!

Nova geração de bergamascos é esperança para manter dialeto vivo em Botuverá: