“Resident Evil 7 é o retorno do horror/terror que foi marca registrada da série nos Resident Evils clássicos “

 

Desde que foi anunciado, Resident Evil 7 prometeu retornar a franquia aos eixos, deixando de lado o rumo de ação que a série havia tomado e voltar às origens. Após a liberação da Demo (Demonstração Jogável de uma pequena parte do jogo), muitos fãs ficaram abismados com a mudança drástica de Câmera, de terceira pessoa para primeira pessoa. Tal medida foi necessária, pois a CAPCOM precisa se adequar aos padrões de jogos de Horror/Terror da geração atual, como Outlast, Amnesia, ente outros títulos famosos.

Mas não é somente o terror que retornou a franquia: os puzzles, muitos comuns no início da série, retornaram, o que nos obriga a vasculhar a imensa mansão da Família Becker em busca de itens especifico para prosseguir na história. Vale ressaltar que o inventário é limitado e é necessário muitas vezes deixar os itens guardados em baús, que também retornaram à série, junto com as Salas de Saves.

História

Diferente de outras games da franquia onde assumimos controles de militares, policiais etc., em Resident Evil 7 controlamos pela primeira vez na série um civil, chamado Ethan Winters. Que, após 3 anos do desaparecimento de sua namorada, recebe por e-mail um suposto vídeo da mesma pedindo socorro. Ethan deve ir até a mansão da Família Backer. É preciso prestar muita atenção no cenário, sendo que a maioria dos objetos como gavetas, armários, portas etc., são interativos e contém informações cruciais para entender a história da família. O jogador que apenas avançar no jogo sem o objetivo de explorar o cenário pode ter sérios problemas para compreender a trama.

A história não é das mais originais. Temos referências de Silent Hill, Massacre da Serra Elétrica, Outlast, entre outros, o que é um ponto negativo, pois perde a essência de Resident Evil.

Gráficos

Os gráficos não são da nova geração, são belos, mas é possível perceber texturas simples e gráficos serrilhados. Isso foi feito propositalmente pela CAPCOM, pois Resident Evil 7 foi feito para ser jogado com a tecnologia VR (Realidade Virtual), na qual é necessário que o console rode a 60 FPS ou o jogador pode sentir mal-estar ao utilizar a tecnologia. Por conta de o jogo ser muito escuro, dificilmente percebemos esses erros gráficos.

 

Portanto, Resident Evil 7 mostra que até uma franquia que havia perdido sua essência pode voltar com força total ao mercado de games. O jogo faz com que você encare seus medos da forma mais desafiadora possível, em cenários claustrofóbicos e pouco iluminados, regados com uma boa dose de horror e suspense, cujo visual perfeito ajuda a recriar todo o clima apavorante. RE7 é o presente que seus fiéis fãs esperaram por tanto tempo.

 

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Guilherme Battisti Borba – 17 Anos