A nova queridinha da internet, Stranger Things, tem muitos motivos pra todo seu sucesso. Com atuações muito boas (e extremamente fofas) do grupo de atores mirins, é contagiante desde o primeiro episódio.
A trama inicia com uma partida de RPG de quatro meninos, Will, Lucas, Mike e Dustin, que é seguida pelo sumiço misterioso de Will Byers, o que desencadeia inúmeras situações bizarras, como a cena de comunicação por pisca-piscas, muito vista em GIFs pelo Facebook na última semana.
Durante a procura por Will, os três amigos encontram uma garota, Eleven (ou Onze, na versão dublada), que, na minha opinião, rouba totalmente a cena com sua atuação maravilhosa e sentimental e seus não muito controlados poderes psíquicos.
Os três amigos e Eleven, contando com ajuda de Hopper, xerife da cidade, e Joyce Byers, a desesperada mãe do menino desaparecido, passam por vários apertos, que deixam qualquer um ansioso e viciado na série (incluindo eu, que assisti todos os 8 episódios da primeira temporada em um dia) e não sabendo no que e em quem acreditar. Outra parte interessantíssima são as referências dos anos 80, onipresentes no desenrolar da série. É possível ver pôsteres de filmes como Evil Dead, A Coisa, Tubarão, de cantores como David Bowie, a presença muito forte da música Shoud I Stay or Shoud I Go, hino dos irmãos Byers, referências nas cenas de Goonies e E.T., e (muitas) citações de Star Wars, Senhor dos Anéis, Hobbit e Dungeons and Dragons.
Em resumo, Stranger Things é um paraíso nerd, com personagens infantis muito fofos e engraçados, o que dá um toque todo especial pra trama, e muito suspense, mantendo, do início ao fim, perguntas em aberto na cabeça do espectador que precisam de respostas.
Aléxia Melissa Hörner – 17 anos estudante de História na FURB