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Eu Penso: ‘’O homem é pedra bruta, em constante transformação’’

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  • 31/03/2016
  • 17:50

Ninguém nasce sabendo de tudo, desde nosso nascimento estamos aprendendo. Começamos com o básico, vamos engatinhando e após um tempo estamos caminhando com nossos próprios pés. Ao longo do crescimento, aprendemos com a escola e vamos formando uma noção de ética e convivência inspirada em nossa realidade.

O homem foi feito para aprender e estar em constante movimento, já dizia Leonardo da Vinci “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” Se pararmos de usar um músculo por muito tempo, ele se atrofia. O mesmo acontece dentro de nós mesmos. Quando nos esquecemos de ter humildade e temos a falsa convicção que sabemos tudo sobre um determinado assunto, estamos esquecendo que vivemos em um mundo que se transforma a cada segundo. Por conta do nosso egoísmo, deixamos escapar as imensas possibilidades de aprendizado que havia naquele momento.

Ao longo da vida, vamos buscando conhecimento em instituições que nos mostram interesse. Como faculdades, colégios cursos etc. E por meio delas vamos aos poucos nos moldando. Da pedra bruta que éramos, tomamos forma e viramos médicos, policiais etc. O real sentido da existência do homem é moldar-se cada vez mais, nascendo em lápide bruta e transformando em forma por meio do conhecimento e da humildade. É através desse caminho que o homem se molda.·.

Se o homem nasce sem saber, é comum que erre. Muitas vezes julgamos o erro do outro numa tentativa de nos sentirmos superiores, uma maneira de elevação, mas esquecemos do mais importante, que estamos todos aprendendo com a vida. É importante evitar erros, mas se o cometermos devemos aprender a lição que virá junto com ele.

Com o compasso, o esquadro e todas as ferramentas que possuímos , devemos nos moldar sempre visando atingir ser a pedra mais humilde e bem trabalhada do nosso meio, aceitando o desafio de cada dia melhoramos o incrível monumento que somos.

 

Guilherme Battisti Borba – 17 anos – 3º ano – blog Contos Guilherme Borba