Evento marca assinatura do termo de acordo entre Prefeitura de Botuverá e Celesc para construção de subestação
Estrutura vai qualificar abastecimento de energia na cidade
A assinatura do termo de acordo entre a Prefeitura de Botuverá e as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) para a construção da subestação de energia foi realizada em evento na noite desta quinta-feira, 15. Além de autoridades locais, o deputado estadual Jerry Comper e o gerente do núcleo Vale do Itajaí e Alto Vale da Celesc, Claudio Varella, também compareceram à solenidade no restaurante Porto Franco.
O terreno de cerca de 9 mil metros quadrados é localizado no bairro Águas Negras, às margens da rodovia Pedro Merízio (SC-486). O terreno será adquirido pelo Executivo municipal e doado à Celesc. A expectativa é que a obra seja finalizada entre dois e três anos após o fim dos trâmites burocráticos de aquisição do lote.
A construção da subestação é uma iniciativa conjunta entre o Núcleo de Empresários de Botuverá, da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Acibr), a Celesc e o governo do estado. Reuniões e audiências sobre o tema iniciaram em 2020.
“Ressalto a importância da Acibr, do núcleo de empresários e do deputado Jerry. Em conjunto, fizemos as reivindicações, fomos à capital e temos o resultado. É motivo de felicidade. Com essa união, conseguimos melhorar a vida da nossa população”, destaca o prefeito Alcir.
Para o deputado Jerry, essa união de forças foi o diferencial para que a subestação começasse a sair do papel. “O esforço dos políticos, da sociedade civil organizada, dos empresários e da comunidade em geral é o que dá resultado. Precisamos enquanto poder público fazer a nossa parte. Buscamos junto ao governador Carlos Moisés e ao presidente da Celesc há alguns anos, inicialmente conseguimos um reforço no abastecimento, e agora teremos a subestação, que é um compromisso com o governo do estado”.
Necessidades das empresas
Hoje, a energia que é disponibilizada para Botuverá é incompatível às necessidades das empresas instaladas no município. Atualmente, a subestação do Rio Branco, de Brusque, é que fornece energia para Botuverá. Com algumas quedas de energia esporádicas, empresas têm prejuízo pela instabilidade no fornecimento.
“Com o crescimento que a cidade vem tendo na indústria têxtil e mineração, tem um consumo muito alto, bem acima do normal para uma cidade com essa população”, destaca o coordenador Núcleo de Empresários de Botuverá, Edson Rubem Müller.
A expectativa é que, com a nova estrutura pronta, essa demanda seja atendida totalmente. “Temos máquinas encaixotadas em Botuverá esperando pelo aumento da capacidade energética”, conta o vice-presidente da Acibr, Marlon Sassi.
Na opinião dele, a construção da subestação em Botuverá é um exemplo da força da região. “A Acibr luta pelo desenvolvimento e infraestrutura para que nossas empresas possam trabalhar e proporcionar um ambiente para uma população pujante economicamente. Essa união do associativismo com o poder público faz a gente ser uma região diferenciada”.
Aspectos técnicos
Gerente do núcleo Vale do Itajaí e Alto Vale da Celesc, Claudio Varella explica que a empresa vai elaborar o projeto da subestação e da linha de transmissão a partir da cessão do terreno por parte da prefeitura. A subestação terá capacidade entre 30 e 40 megavoltampère (MVA), com cinco alimentadores.
“Vai minimizar a falta de energia. Hoje, são dois circuitos atendendo o município e serão construídos mais cinco. Desta forma, conseguimos segmentar as unidades consumidoras e melhorar a potência da energia fornecida. Outro benefício é que a subestação do Rio Branco vai poder atender Brusque. É uma ajuda para toda a região”.
Varella destaca que a qualidade de energia vai beneficiar, além das indústrias, também o comércio e para a população em geral. “Uma subestação na cidade impacta diretamente também na qualidade de serviço”.
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