Everton Cunha se apresenta à polícia após ser flagrado em bar de Brusque

Justiça expediu mandado de prisão após ele descumprir medidas cautelares

Everton Cunha se apresenta à polícia após ser flagrado em bar de Brusque

Justiça expediu mandado de prisão após ele descumprir medidas cautelares

Everton Cunha, 25 anos, está preso preventivamente na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque. Ele se apresentou à Polícia Civil nesta quarta-feira, 11, depois que um mandado de prisão preventiva foi expedido contra ele.

Cunha foi condenado, em 23 de agosto deste ano, a nove anos e seis meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo homicídio de Silciane de Fátima Stivanin, 37, e Joanir Quevedo dos Santos, 35, ocorrido em 12 de março de 2016, em um acidente de trânsito na rodovia Gentil Batisti Archer, que liga Brusque a Nova Trento.

Depois do julgamento, o juiz da Vara Criminal da Comarca de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, permitiu que Cunha responda em liberdade enquanto recorre da sentença na segunda instância.

Entretanto, antes mesmo do julgamento, no dia 19 de agosto, o Ministério Público havia apresentado um pedido de prisão preventiva. Segundo o órgão, Cunha descumpriu medidas cautelares que haviam sido determinadas para que ele pudesse responder em liberdade.

Em seu despacho, a promotora Susana Perin Carnaúba escreveu: “aportou nesta Promotoria de Justiça informações dando conta de que no sábado, dia 17/08/2019, Everton Cunha estava na cervejaria Zehn Bier, no período noturno, descumprindo as medidas cautelares impostas, conforme fotografias”.

“Dessa maneira, considerando o total descaso do acusado com a Justiça, ainda mais se levarmos em conta que seu julgamento está marcado para daqui poucos dias, pugna o Ministério Público para revogação mas medidas impostas, com a decretação de sua prisão preventiva”, acrescentou a promotora.

As fotos enviadas ao Ministério Público mostram Everton Cunha sentado à mesa, no estabelecimento, acompanhado de outro homem, não identificado. 

A argumentação do MP foi acatada pelo juízo, que então expediu o mandado de prisão preventiva. 

Defesa

Ivan Roberto Martins Junior, advogado de defesa de Cunha, afirma que aconselhou o seu cliente a se apresentar na delegacia assim que tomou conhecimento do mandado de prisão preventiva.

Segundo ele, Cunha foi encaminhado à UPA ainda na quarta-feira. O advogado diz que apresentará um pedido de habeas corpus à Justiça, para que ele possa responder em liberdade, até sexta-feira, 13.

“A alegação da acusação foi de que ele teria descumprido uma das cautelares impostas pelo tribunal, que é de não frequentar bares. Ele acabou indo a um restaurante e pedindo um lanche. Foi fotografado em um restaurante e o juiz considerou um descumprimento das cautelares, como não concordamos com isso, vamos fazer um pedido de habeas corpus”, explica o advogado de defesa.

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