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Evoluções (?) não tão legais da moda

arte: Sabrina Gevaerd

 

Não, não sou blogueira e tampouco entendo de moda. Conheço superficialmente sua história, mas, gosto de ver como ela move as pessoas, dita comportamento, faz história e transforma uma ideia em algo que pode se tornar uma unanimidade nas revistas, desfiles, lojas de grife, araras de magazines, nas ruas, enfim, nos dias e noites dos mortais.

Amo, inclusive, acordar, abrir meu guarda-roupa e escolher aquilo que, sim, não minto, traz como para muitos uma certa alegria, o “modelito do dia” que talvez carregará o estilo que decidimos ter.

Muitos foram os prazeres desta história chamada “mundo da moda”. Ver o jeans, por exemplo, transformar-se de roupa de trabalho de mineradores em uma peça indispensável no guarda roupa de qualquer um … Tá, talvez alguns nunca o tenha usado, Rainha Elizabeth, por exemplo … mas, foi mesmo incrível ver no que a velha e desbotada calça jeans se transformou graças ao mundo da moda.

 

Essa imagem, que “circulou nas redes sociais”, como dizem por aí, foi a inspiração deste texto.

Outra evolução prazerosa foi ver a calça alfaiataria e o clássico terno saírem do reduto masculino e dar beleza, poder e glamour para as mulheres, tendo em Coco Chanel a imagem emblemática desta evolução boa de se ver!

A jaqueta de couro também teve sua mudança feliz de status, dando um salto de mera roupa de aviadores para coringa na mala de homens e mulheres! Evolução aprovadíssima!

Agora, uma evolução que na minha modesta, limitada, pouco importante e talvez dispensável opinião, foi a moda ter transformado o biquíni da década de cinquenta em vestido, sim, porque o “micro vestido tomara que caia bandage” tem nome gigante, mas, não passa de um biquíni da década de cinquenta!!! Diz que não?

Decididamente penso que não precisávamos desta evolução, e não, não importa o quão boa forma se esteja, se for “nude” então, todas parecerão um dedo (magrinho ou gordinho) embrulhado em um band aid!

Sandra Tomasoni – advogada