Ex-ministro da Educação é convidado para ser candidato a governador de Santa Catarina
Em entrevista, Abraham afirmou não conhecer o estado
Em entrevista, Abraham afirmou não conhecer o estado
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi convidado pelo presidente do PTB em Santa Catarina, Alexander Brasil, para ser candidato ao governo do Estado. Nesta quarta-feira, 28, ambos participaram de uma live no canal de Weintraub no Youtube, onde falaram sobre “os valores conservadores do povo de SC”.
Durante a transmissão ao vivo, Abraham e o irmão Arthur Weintraub citaram Blumenau, destacando a culinária e arriscando palavras em alemão. Quando falaram sobre a possibilidade da candidatura, Alexander Brasil afirmou que a resposta para quem critica o convite – por Abraham não conhecer SC – é o estudo.
“Com bom estudo, rapidamente vocês conhecem o estado (…) e superada a questão do bairrismo, penso eu que vocês já demonstraram com muitas sobras a qualificação que ambos têm para cuidar de um estado, de um município, de um ministério ou de uma secretaria”, afirmou o presidente do PTB em SC, para os irmãos Weintraub.
Abraham respondeu que recebe com carinho o convite e que irá avaliar a possibilidade, mas que o PTB terá que encontrar lugar para o irmão Arthur, pois os dois não se separam.
A live aconteceu devido a uma entrevista dada por Abraham ao programa Os Ponto nos IS, da rádio Jovem Pan, na última terça-feira, 27. Na oportunidade, ele falou sobre ter sido convidado para ser candidato ao governo de Santa Catarina em 2022, mas que não iria, pois não conhece o estado.
“Tem gente que me lança candidato a governador de Santa Catarina, me lançaram, não é piada. Me lançaram pra valer. Não foi um cara que soltou no Twitter, foi o presidente de um partido lá. E eu acho que não vou ser governador de Santa Catarina, gosto de SC, mas não conheço. Conheço é São Paulo”, afirmou o ex-ministro. Veja abaixo:
Caso aceite o convite, Abraham teria que deixar de ser o representante do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA). Ele está no cargo há 10 meses, após indicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), logo após ter sido demitido do Ministério da Educação.
Cabe destacar que a demissão de Abraham aconteceu após a polêmica divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril de 2020, quando o ex-ministro sugeriu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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