EXCLUSIVO – Pesquisa indica três candidatos na liderança para prefeito de Brusque

Pesquisa do Instituto Mapa ouviu eleitores de Brusque entre os dias 14 e 15 de outubro

EXCLUSIVO – Pesquisa indica três candidatos na liderança para prefeito de Brusque

Pesquisa do Instituto Mapa ouviu eleitores de Brusque entre os dias 14 e 15 de outubro

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DA PESQUISA EM VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MÍDIA E PLATAFORMA

A pesquisa de intenção de voto encomendada por O Município mostra que três candidatos a prefeito de Brusque estão tecnicamente empatados para o pleito de 15 de novembro, considerando a margem de erro de 4,9%.

De acordo com o levantamento, Ari Vequi (MDB) está com 22% das intenções de voto dos brusquenses. Paulo Eccel (PT) e Ciro Roza (Podemos) estão logo atrás, empatados com 20% cada um.

Levando em consideração a margem de erro, Vequi pode ter de 18% a 26% das intenções de voto, segundo o levantamento. Empatados, Eccel e Roza podem ter de 16% a 24%.

A pesquisa Instituto Mapa encomendada por O Município ouviu 406 eleitores entre os dias 14 e 15 de outubro, em 39 bairros e localidades de Brusque por telefone fixo e celular.

O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) dia 10 de outubro, sob o número SC-06288/2020. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.

Entre os entrevistados, 52% são mulheres e 48% são homens. A maior parte (46%) tem entre 25 a 44 anos. Os eleitores consultados, em sua maioria (77%), tem até o Ensino Médio completo e são economicamente ativos (91%).

Os outros três candidatos também estão tecnicamente empatados, com menos de 10% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa.

Paulinho Sestrem (Republicanos) aparece com 7%, segundo o levantamento. Professor Guilherme (Patriota) aparece com 6% e Coronel Gomes (PL) tem 5% das intenções de voto.

Eleitores indecisos

Os dados da pesquisa estimulada de intenção de voto em Brusque mostram ainda que 9% dos eleitores devem votar em branco ou nulo e 11% ainda não sabem em quem votar no dia 15 de novembro.


Ex-prefeitos têm a maior rejeição entre os candidatos

A pesquisa encomendada por O Município também mediu o índice de rejeição dos candidatos à Prefeitura de Brusque perante a população.

A rejeição é medida pela resposta dos eleitores à seguinte pergunta: “Em quais destes candidatos você não votaria de jeito nenhum para prefeito de Brusque?”.

Assim como na intenção de voto estimulada, há um empate técnico entre Paulo Eccel e Ciro Roza quanto à rejeição.

36% dos eleitores responderam que não votariam de jeito nenhum em Eccel, já 35% responderam que nunca votariam em Roza.

Ari Vequi vem na sequência, com rejeição de 11%, segundo a pesquisa. Paulinho Sestrem tem rejeição de 4% e Coronel Gomes e Professor Guilherme são rejeitados por 2% dos eleitores entrevistados.

Apenas 1% dos entrevistados rejeita todos os candidatos. 5% não tem rejeição a nenhum dos postulantes à prefeitura e 4% não soube responder.

Segunda opção de voto também tem empate

O Instituto Mapa também questionou os eleitores entrevistados sobre qual seria a sua segunda intenção de voto caso o candidato de sua preferência fosse impedido de concorrer ou mudasse de ideia. Neste quesito, Ari Vequi e Ciro Roza aparecem empatados com 18% cada um.

Paulinho Sestrem é a segunda opção de voto de 13% dos eleitores entrevistados. Paulo Eccel é a segunda opção para 10%, enquanto que Coronel Gomes e Professor Guilherme aparecem como segunda opção para 9% e 8%, respectivamente.

13% dos eleitores tem como segunda opção o voto branco ou nulo, e 11% ainda não sabem.


Tire suas dúvidas sobre a metodologia da pesquisa de intenção de votos de Brusque

O jornal O Município publicou a primeira pesquisa de intenção de votos de Brusque para o pleito de 15 de novembro. A divulgação de pesquisas eleitorais são sempre polêmicas e levantam muitas dúvidas entre os eleitores e os próprios candidatos.

É comum que aqueles que não estão no topo da pesquisa não concordem com os resultados e contestem os números. Assim como acontece com eleitores mais fervorosos que não concordam com o fato de seu candidato preferido não liderar as intenções de voto.

Por isso, O Município esclarece as principais dúvidas que podem surgir quanto à metodologia da primeira pesquisa de intenção de voto de Brusque, que foi feita por amostragem e registrada no dia 10 de outubro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) sob o número SC-06288/20. Confira:

Qual instituto realizou a pesquisa? Ele tem credibilidade?
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Mapa, empresa de pesquisa de opinião pública e de mercado fundada em 1991. O instituto é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e tem registro no Conselho Regional de Estatística – Região Sul (CONRE).

Desde 1992 realiza pesquisas eleitorais e, em Brusque, faz este trabalho desde 1996. A empresa já realizou pesquisas em parceria com veículos de comunicação de Santa Catarina e entidades de classe na execução de levantamentos político-eleitorais.

Por que foram entrevistadas 406 pessoas se Brusque tem mais de 87 mil eleitores?
O total de eleitores no Brasil é de 147,8 milhões. Normalmente, as pesquisas em nível nacional realizadas por institutos consagrados e referenciais utilizam uma amostra aproximada de 2 mil entrevistas. Em Brusque, o número de eleitores é de 87.640. O Instituto Mapa entrevistou 406 pessoas, considerando a amostra usualmente mais praticada para pesquisas eleitorais municipais, resultando em uma margem de erro amostral máxima de 4,9%, dentro de um nível de confiança de 95%. 

Florianópolis, por exemplo, tem 357 mil eleitores e a pesquisa Ibope divulgada no dia 5 de outubro, entrevistou 602 eleitores. Da mesma forma aconteceu em Chapecó. Pesquisa realizada pelo Instituto Mapa e divulgada no dia 7 de outubro, teve 504 pessoas entrevistadas em um universo de 151.220 eleitores do município.

“As pesquisas por amostragem utilizam a máxima popular: ‘comendo uma fatia, eu sei como está o bolo’”, explica José Nazareno Vieira, diretor-presidente do Instituto Mapa.

Por que as pesquisas são feitas por telefone?
Com a pandemia da Covid-19, a tradicional pesquisa de campo, de forma presencial, foi substituída pelo telefone. De acordo com o diretor-presidente do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, este modelo hoje é o mais praticado mundialmente, por questões de logística operacional, agilidade e custo-benefício.

“Certamente, no mínimo, 9 em cada 10 eleitores de Brusque têm telefone celular e/ou fixo. Portanto, estamos atingindo, seguramente, expressivo e representativo eleitorado brusquense”, diz.

Vieira lembra ainda que institutos tradicionais em pesquisas eleitorais, como o Ibope e Datafolha, têm utilizado esta técnica. O Instituto Mapa também tem realizado pesquisas eleitorais por telefone em várias cidades de Santa Catarina e do Brasil. 

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, mesmo índice que o de pesquisas eleitorais realizadas em Brusque de forma presencial e publicadas por O Município, em pleitos anteriores.

Como o instituto sabe de quais bairros são os entrevistados?
De acordo com o diretor-presidente do Instituto Mapa, as 406 entrevistas foram distribuídas proporcionalmente à participação eleitoral de bairros e cotas representativas de gênero, faixa etária e escolaridade. Os entrevistados foram sorteados aleatoriamente dentro das proporcionalidades de participação nos bairros do município, com base em banco de dados de telefones celulares e fixos do município.

“No banco de dados os números de telefone são baseados no endereço que o telefone foi registrado. Cada endereço tem um CEP e cada CEP corresponde a um bairro”, explica o diretor-presidente do instituto.

De acordo com a legislação, a relação das localidades selecionadas para aplicação da amostra será apresentada até o sétimo dia seguinte ao registro da pesquisa, conforme resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A pesquisa é fiscalizada pela Justiça Eleitoral?
Todo o processo contratual e execução da pesquisa segue normas fixadas e fiscalizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e que foi cumprida pelo Instituto Mapa, executante do levantamento, e O Município, como contratante pagador, conforme registro SC-06288/20. 

Quem paga a pesquisa publicada pelo jornal?
A pesquisa foi contratada e paga pelo jornal O Município.

Sobre a escolaridade, por que só é perguntado se já cursou o nível superior?
Diversos institutos de pesquisa estão usando este formato. De acordo com o diretor-presidente do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, o objetivo de perguntar apenas se a pessoa cursou o ensino superior é para facilitar o entendimento do entrevistado. “Quando dividimos em fundamental, médio, muitas vezes os entrevistados não sabem e acabam confundindo. Geralmente, as pessoas sabem se cursaram o ensino superior ou não e com isso é possível controlar as cotas”.

Sobre condição econômica, por que só é perguntado se está trabalhando?
De acordo com Vieira, o questionamento se o entrevistado trabalha é feito também como forma de facilitar a compreensão, ainda mais neste período de pandemia. “Perguntar a classe econômica das pessoas é complicado. Aquele valor é a renda de uma pessoa? Da família toda? Desta forma, controlamos melhor as cotas. Se tiver muita gente que não trabalha, o resultado é ponderado. Essa pergunta é mais para efeito de equilíbrio da mostra do que dado estatístico exato”, explica.

Por que a margem de erro é de 4,9%?
A margem de erro em 4,9% é proporcional ao número de entrevistas realizadas. Como foram feitas 406 entrevistas, a fórmula aplicada pelos institutos de pesquisa dá uma correspondência amostral de 4,9%.


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