EXCLUSIVO – Projeto da ETA Cristalina é retirado do Fonplata e diretor-presidente do Samae prevê entrega mais rápida
Projeção é que obra seja entregue em menos de dois anos
Projeção é que obra seja entregue em menos de dois anos
O projeto da ETA Cristalina, uma das obras contempladas pelo Fonplata, foi retirado do financiamento internacional. O alto valor da construção, que hoje chega a R$ 95 milhões, motiva a decisão. A informação, divulgada com exclusividade pelo jornal O Município, foi confirmada pelo diretor-presidente do Samae nesta sexta-feira, 30.
Sendo assim, outras obras prioritárias devem ocupar o espaço da ETA Cristalina no Fonplata. A construção da ETA agora será em formato de aluguel de ativos. No Brasil, segundo Cesari, vários estados utilizam esta modalidade.
Por outro lado, em Santa Catarina, Brusque deve ser uma das primeiras cidades do estado a utilizar a modalidade. O processo se divide em duas partes: contratação de fundação e licitação.
A prefeitura vai fazer um termo de referência para contratar uma fundação (universidade, por exemplo). A fundação ficará responsável pelo desenvolvimento dos estudos de engenharia, financeiros e jurídicos. O objetivo é, ainda, diminuir o valor da obra.
“Conhecemos a ETA de Jaraguá. O sistema não é elétrico, funciona há anos e muito bem. É mais barato. Vamos ver a possibilidade de reduzir o valor de 95 milhões para R$ 80 ou R$ 70 milhões, mas sem prejudicar o projeto inicial”, afirma o diretor-presidente.
O Samae chegou a estudar a possibilidade de construir a ETA Cristalina com capacidade de produção de 200 litros de água por segundo. No entanto, Cesari detalha que será mantido o projeto inicial da obra, que é de 400 litros.
Após as análises pela fundação, a segunda fase consiste na licitação para contratação da empresa que vai construir ETA Cristalina. Cesari projeta que a obra seja entregue em menos de dois anos, a partir do início da construção. A empresa começa a receber o valor de forma parcelada quando a ETA for entregue.
“O interessante do aluguel de ativos é que a empresa só começa a receber depois da entrega da obra. Então, há o interesse da empresa em fazer o mais rápido possível para que possa receber o mais rápido possível”. Vence a licitação a empresa que ofertar a menor parcela mensal.
Para que os cofres do Samae não sejam prejudicados, a autarquia pretende comprar energia solar pelo Mercado Livre. Cesari projeta que a economia ao longo dos anos seria de R$ 1 milhão (2024), R$ 1,2 milhão (2025), R$ 1,1 milhão (2026) e R$ 1,1 milhão (2027).
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