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Exposição “SUS em Fotos” pretende humanizar espaços públicos de saúde

Fotos serão expostas na Policlínicas nas Unidades Básicas de Saúde de 5 a 18 de abril

Para marcar a passagem do Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, Guabiruba terá a exposição “SUS em Fotos” na Policlínica e nas Unidades Básicas de Saúde de 5 a 18 de abril. As imagens apresentadas foram feitas pelo fotógrafo Radilson Carlos Gomes da Silva, servidor público federal que ao longo de dez anos captou registros da saúde pública em todo o país. A exposição terá ainda fotos das atividades desenvolvidas na rede pública de saúde guabirubense, como os programas Viver Bem, Curso de Gestantes, Tratamentos Alternativos, Hiperdia e Tabagismo.

Organizada pela Prefeitura de Guabiruba, por meio da Secretaria de Saúde, a atividade pretende mostrar ao cidadão as ações desenvolvidas no Sistema Único de Saúde sob uma nova perspectiva. “As fotos evidenciam o olhar da humanização na saúde. Aquele olhar para o sujeito que vai além da doença ou do que ele está sentindo”, frisa a coordenadora do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Cristiane Monestel. “Queremos mostrar o SUS que dá certo”, completa.

As fotos foram doadas ao Comitê de Humanização e cedidas aos municípios da região. Elas estão no livro “SUS em fotos: produção de saúde, produção de sentidos”, obra produzida pelo Ministério da Saúde em 2013 com o propósito de resgatar em rostos e lugares os territórios de atuação do SUS.

No livro, o fotógrafo define suas imagens como “coleção de luzes de gente do SUS” e relata sua experiência com o documentário fotográfico e as imagens de Saúde da Família, Saúde Mental, Saúde da Criança, Saúde do Adolescente, Saúde Bucal, Saúde Penitenciária, Saúde da Pessoa com Deficiência, Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), entre outras.

“Ao receber o tema das áreas iniciava-se um processo de transformação interno, neste momento eu deixava que o tema invadisse a minha mente, os meus poros. Passava dias pensando no assunto e suas possibilidades, fazia leituras e conversava com os técnicos das áreas. Na hora do clique, as imagens fluíam, as cenas eram captadas com naturalidade e intenso envolvimento, como se segurar a máquina, fotografar as pessoas e suas ações fizesse parte de um enredo já escrito. Era a efetivação de algo esperado por minha alma, pura energia”, traduziu Silva.