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Extinção das ADRs é o reconhecimento do fracasso do modelo

Reconhecimento do fracasso Sopesando tudo o que se disse, leu e viu desde semana passada – e que continuará assunto por muito tempo ainda – é preciso dizer, explicitamente, que a extinção de 15 das 35 custosas Agências de Desenvolvimento Regional foi o reconhecimento, por Eduardo Pinho Moreira, do fracasso do projeto, de que ele […]

Reconhecimento do fracasso
Sopesando tudo o que se disse, leu e viu desde semana passada – e que continuará assunto por muito tempo ainda – é preciso dizer, explicitamente, que a extinção de 15 das 35 custosas Agências de Desenvolvimento Regional foi o reconhecimento, por Eduardo Pinho Moreira, do fracasso do projeto, de que ele participou desde seu início, em 2003, como seu coordenador. E lá se vão 15 anos, com bilhões pessimamente aplicados.

Realidades
As ADRs custaram, só em manutenção, R$ 619 milhões em 2017. Desperdício quase total. É mais da metade do valor da dívida que o governo estadual tem com a saúde (R$ 1 bilhão). Dinheiro que falta em outras áreas, como na educação. Neste começo de ano letivo, estudantes de 33 escolas não puderam ficar nas salas por falta de estrutura e de condições adequadas.

Progressistas
Com arestas (e vaidades) superadas, o PP de SC se reúne hoje para eleger o novo presidente da executiva estadual, sob presidência do deputado Silvio Dreveck. Mas o fato principal será o lançamento de Esperidião Amin como pré-candidato ao governo do estado.

Grampo legal
O advogado criminalista Rodolfo Macedo do Prado, também secretário-geral da Comissão de Direito Penal da OAB/SC, chama a atenção para uma nova decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre a questão do sigilo telefônico. O STJ anulou pena de homicídio porque escutas foram autorizadas sem justificativa. Segundo ele, a decisão genérica não é o bastante para autorizar interceptação telefônica. Para ser válida, deve estar devidamente fundamentada, requisito a requisito, para justificar a necessidade da medida extrema. Interceptação é exceção, não regra, diz ele, que tem um trabalho publicado sobre este tema.

Dois lados
Das várias manifestações que se leu acerca da iniciativa da Universidade de Brasília (UnB) que, por meio do professor catarinense Luís Felipe Miguel pretende ministrar a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, a partir do próximo dia 5, destaca-se uma sugerindo que para ministrá-la de fato, com isenção, o docente deveria levar à sala de aula os advogados, a favor e contra, que atuaram no impedimento de Dilma Rousseff, para dar sua versão. O que se quer fazer é estelionato.

Mídia
O empresário Carlos Sanchez, magnata brasileiro do ramo farmacêutico, que há dois anos comprou a RBS SC, com suas TVs, rádios e jornais, estaria adquirindo o restante da mesma rede de comunicação estabelecida no Rio Grande do Sul, com 15 rádios, 12 TVs e três jornais, por R$ 2 bilhões, diz “Veja”.

Campos opostos
A afinidade tensa entre o governador Eduardo Pinho Moreira e o virtual candidato a governador pelo PSD, deputado Gelson Merísio, durou poucos dias. Desde sexta-feira há bandeiras brancas içadas para restabelecer um mínimo de civilidade e conter efeitos maiores das palavras e frases que os dois trocaram nesses últimos dias, em público e privado.

Decoro
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne amanhã para a instauração de processos contra os deputados João Rodrigues (PSD-SC), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Celso Jacob (PMDB-RJ) e Paulo Maluf (PP-SP), este último já afastado do mandato.

Artesanato sustentável
O Centro Sebrae de Referência ao Artesanato Brasileiro promoveu quinta-feira no Rio de Janeiro uma inédita e prestigiada rodada de negócios entre artesãos catarinenses e lojistas cariocas interessados em comercializar suas peças. O diferencial apresentado pelos catarinenses esteve em produtos com conceito de sustentabilidade, eco-design e economia circular, por serem elaborados a partir de resíduos das indústrias têxteis e de papel e celulose.

Ideologia de gênero
Embora iniciativas iguais, como de Criciúma, estejam sendo questionadas no Supremo Tribunal Federal, a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul aprovou, por unanimidade, projeto de lei que proíbe lecionar qualquer temática relacionada a ideologia de gênero no âmbito educacional no município. Conforme a justificativa da matéria, não cabe à escola doutrinar sexualmente as crianças, desprovidas ainda da devida compreensão e maturidade.