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Falso frete: estelionatários utilizam nome e foto de moradora de Brusque para aplicar golpes

Criminosos cobram 50% do valor antes da realização do "serviço"

Estelionatários estão utilizando o nome e a foto de Suzana Cavichioli, moradora do bairro Jardim Maluche, em Brusque, para aplicar golpes financeiros nas redes sociais.

No dia 29 de abril, a conta do Instagram de Suzana foi hackeada e, após isso, os criminosos passaram a divulgar eletrodomésticos para venda. A conta foi recuperada posteriormente e, portanto, o golpe cessou.

No entanto, ela descobriu que um novo golpe passou a ser aplicado via WhatsApp, usando um número que não pertence a ela – (47) 9-9225-7152 -, com o nome ‘Suzi Cavichioli’ e a foto dela. Os criminosos oferecem um falso serviço de frete, cobrando 50% do valor inicial antes do trabalho. No dia do serviço combinado, percebem que foram enganados.

Nos dois golpes a forma de pagamento utilizada é o pix. No caso do Instagram, a chave era o CPF 333.774.228-97, em nome de Beatriz Pereira da Costa. Já no golpe do WhatsApp, a chave divulgada está no nome de Gledson de Jesus Correia, no e-mail gledsondejesuscorreia@gmail.com. O banco é o BCO C6. Em ambos os casos, o número de celular é o mesmo citado acima.

Suzana descobriu o segundo golpe após ser acusada no Facebook. Ela conta que, no sábado, 30, uma amiga estava à procura de um serviço de frete, quando encontrou o contato que se passava por Suzana.

“Fui comunicada por familiares e amigos no WhatsApp que estavam me chamando de ladra e golpista em uma página de negócios no Facebook. A pessoa divulgou minha foto e um número, alegando que tinha me contratado para fazer um frete, que eu já havia recebido parte do valor via pix e que não compareci no endereço combinado”, explica.

Após ter conhecimento do que estava acontecendo, Suzana registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. “Eles ainda dizem que as pessoas podem fazer o pix sem medo, pois não iriam ‘se sujar’ por causa de R$ 50”, conta.

Após o contato de Suzana com a reportagem, os golpistas mudaram o nome e a foto, mas seguem utilizando o número para supostos fretes.

Veja como os estacionários agem:

Reprodução
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