Falso médico aplica golpe em Brusque

Ele pedia para familiares dos pacientes depositarem até R$ 3 mil em sua conta para cobrir despesas médicas

Falso médico aplica golpe em Brusque

Ele pedia para familiares dos pacientes depositarem até R$ 3 mil em sua conta para cobrir despesas médicas

Um falso médico aplicou golpes em familiares de pacientes de duas casas de Saúde de Brusque: o Hospital Dom Joaquim e o Hospital e Maternidade Evangélico. Ele fazia contato com as vítimas por telefone, se apresentava como Eduardo Vasconcelos, supostamente médico dos hospitais, e pedia que elas depositassem um determinado valor em uma conta para cobrir despesas médicas. Ele fez quatro tentativas nesta sexta-feira, 27, mas apenas uma pessoa efetuou o depósito e perdeu cerca de R$ 3 mil.

Três casos aconteceram em nome do Hospital Dom Joaquim. O diretor José Mauro Junglhaus procurou a Polícia Civil para registrar as ocorrências de estelionato. De acordo com ele, na manhã de sexta-feira, 27, foi informado por familiares de uma paciente, que já havia recebido alta, que depositaram cerca de R$ 3 mil na conta bancária de um médico que ligou para eles e se apresentou como Eduardo Vasconcelos, cardiologista do hospital. Por telefone, ele informou que precisava do valor para cobrir despesas médicas.

Pouco tempo depois, o diretor foi informado de mais duas tentativas de golpe, mas em nenhuma delas o estelionatário obteve sucesso. O suposto cardiologista pediu para que nesses dois casos as vítimas efetuasse depósitos entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, na agência 252 e conta corrente 8553-2.

A filha de uma paciente também procurou a Polícia Civil para relatar mais uma tentativa de golpe. O mesmo falsário ligou de um telefone com o código de área 66, do Mato Grosso, dizendo que fazia parte do comissão de ética do Hospital e Maternidade Evangélico de Brusque e que havia acontecido um problema muito sério com sua mãe, ela estava com hemorragia interna e precisava ir para a sala de cirurgia, caso contrário, teria falência múltipla dos órgãos. Mas para fazer o procedimento, ela precisava depositar R$ 2 mil.

O fato é que sua mãe estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e realmente teve problema de sangramento interno. Ela foi visitá-la e meia hora depois de sair do hospital, recebeu a ligação do falso médico, que alegou o estado grave de sua mãe e garantiu que os médicos que estavam atendendo ela seriam punidos por não ter percebido o problema antes. Segundo a vítima, ele sabia de muitas informações, inclusive o nome dos profissionais do hospital. Além de conhecer o quadro de saúde de sua mãe, ele sabia também que ela tinha duas irmãs e que ambas possuíam estabelecimentos comerciais na cidade. Inclusive, ao solicitar o depósito do dinheiro, o falsário afirmou que o valor seria ressarcido pelo Santa Catarina Convênios, plano de saúde de sua família.

Ela só descobriu o golpe, pois ligou para o hospital para falar com o falso médico e descobriu que não havia ninguém com aquele nome no corpo clinico do hospital. A Polícia Civil deve investigar os casos de estelionato.

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