Falta de manutenção no cemitério Parque da Saudade chama atenção de visitantes
Com equipe reduzida devido a pandemia, limpeza do local fica em segundo plano
A falta de manutenção no cemitério Parque da Saudade tem chamado a atenção dos visitantes do local. O mato que cresce entre as sepulturas, além de galhos secos e entulhos foram registrados por leitores que enviaram as imagens ao jornal O Município.
De acordo com o diretor de Patrimônio da Prefeitura de Brusque, Aloiz Diegoli, o cemitério Parque da Saudade tem 16 funcionários. Dois são vigias e quatro estão afastados porque pertencem ao grupo de risco da Covid-19.
Os outros dez funcionários são coveiros e pedreiros que têm funções específicas, como realizar os sepultamentos e fazer novas sepulturas. “Esse serviço não para nunca, então o trabalho de limpeza acaba sempre ficando mais devagar”, reconhece o diretor.
Diegoli explica que a limpeza é de responsabilidade da Secretaria de Obras, porém, a pasta também enfrenta problemas com o efetivo devido à pandemia e por isso o serviço está acumulado, o que acaba deixando a manutenção do cemitério em segundo plano.
“A gente faz da maneira que consegue deixar em ordem, mas às vezes acaba passando mesmo”, afirma.
Nas imagens enviadas por leitores, aparecem galhos de uma árvore que, segundo Diegoli, caiu durante o ciclone, no fim de junho, mas que até agora não foi retirada do local. “Realmente já poderiam ter sido tirados os galhos”, diz.
Tubos também estão espalhados pelo local. O diretor de Patrimônio explica que o material é para ser utilizado em uma drenagem, porém, dependem da Secretaria de Obras para realizar o trabalho.
Há ainda vegetação crescendo até mesmo dentro de sepulturas. Diegoli lembra que em túmulos que já estão ocupados, a responsabilidade de manutenção é da família, porém, irá comunicar a equipe para que retire o mato que está invadindo as sepulturas.