Falta de soro fisiológico para tratamento de pacientes preocupa Renal Vida, em Brusque

Na cidade, são mais de 100 pacientes que fazem tratamento de hemodiálise

Falta de soro fisiológico para tratamento de pacientes preocupa Renal Vida, em Brusque

Na cidade, são mais de 100 pacientes que fazem tratamento de hemodiálise

A falta de estoque de soro fisiológico, utilizado no tratamento dos pacientes de hemodiálise, preocupa clínicas da Renal Vida, que tem unidade em Brusque. De acordo com a entidade, o produto está em falta nas distribuidoras e vem causando uma crise em todo setor no país.

Tarcísio Steffen, diretor-executivo da Renal Vida e presidente da Associação dos Centros de Nefrologia de Santa Catarina (Ascene), destaca que o problema na compra de soro começou com o aumento no preço do produto.

Em novembro de 2021, o litro do soro custava cerca de R$ 4. O mesmo produto saltou para R$ 9,28 em fevereiro deste ano e para R$ 25 em abril. Ou seja, um aumento de 525% em cinco meses.

“Porém, agora o problema maior é que a gente não está conseguindo mais comprar. Mas não pelo preço, mas porque não tem. Procuramos em diversas distribuidoras e não encontramos. E não é um problema aqui, é em todo estado, na verdade, nacional”, afirmou Tarcísio.

Por conta dessa falta, a Renal Vida está fazendo uma diluição do produto que ainda possuem em estoque, para continuar com os tratamentos. “Garantindo a segurança, é claro. Mas não é o ideal”, destacou.

Em Brusque, são 112 pacientes de hemodiálise. A unidade também atende Guabiruba, Botuverá, Nova Trento, Major Gercino, São João Batista e Canelinha.

Tentativas

A Ascene, que engloba diversas entidades e centros, como a Renal Vida, vem fazendo uma série de tentativas para resolver o problema. Estão atuando junto ao poder público estadual e legislativo, além também do Conselho de Medicina e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O objetivo é, nesse primeiro momento, tentar descobrir onde está o causador do problema. Em conversa com as fabricantes, não há informações de redução da produção.

“Hoje não podemos comprar diretamente com as fabricantes, é preciso passar pelas distribuidoras. Diante do que está acontecendo, estamos tentando mudar isso. Agora, até por medida de emergência mesmo”, afirmou Tarcísio.


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