Família de Brusque pede ajuda para custear tratamentos da filha
Lara Eduarda nasceu com hidrocefalia entre outras malformações
Lara Eduarda nasceu com hidrocefalia entre outras malformações
No dia 28 de abril deste ano nasceu a Lara Eduarda Kunzel, filha do casal Annye Karoline Simon e Adriano Kunzel de Brusque. Ao longo do pré natal a família descobriu que a gravidez era de risco e que ela teria múltiplas malformações. Devido à saúde delicada da filha, os gastos com tratamentos são altos e o casal pede ajuda.
Lara nasceu com hidrocefalia, esquizencefalia, luxação no quadril esquerdo, joelho rígido, pé torto congênito bilateral, displasia de quadril direito e luxação completa no quadril esquerdo. Já passou por uma cirurgia no cérebro, faz acompanhamento ortopédico e atualmente precisa se alimentar por sonda.
A mãe conta que a demanda de cuidados é alta e por isso não pode voltar a trabalhar. Além disso, Annye, que era autônoma, não conseguiu ter acesso ao Auxílio Maternidade. Ao longo dos últimos sete meses o casal tem feito o que pode para cobrir os gastos “Como eu não posso voltar a trabalhar a renda e pouca pra todos esses gastos. Estou me virando com rifas e coisas que as pessoas doam pra eu sortear”, revela.
Lara está fazendo tratamento em Florianópolis para os problemas ortopédicos. Durante dez meses ela precisa ir semanalmente para a capital realizar a troca de gesso e, só então, fazer uma cirurgia do quadril e tendão.
Quando estava quase completando três meses de vida, Lara passou por uma cirurgia na cabeça para retirar um cisto e líquido do cérebro. Apesar da recuperação ter sido boa, Annye conta que talvez a filha precise passar novamente pelo procedimento. “Nos últimos dias fizeram uma tomografia da cabeça, onde ela operou, e viram que está voltando a acumular líquido”.
Depois da cirurgia, a mãe relata que a pequena começou a ter vômitos e dores. A pediatra, que fazia acompanhamento a cada quinze dias, tratou como cólica e refluxo, mas a situação agravou. “Ela começou a ter febres e vômitos mais frequentes. Levei no Hospital Azambuja e ali ela passou muito mal”, conta.
No hospital foi identificado que a causa da febre e vômito eram crises de convulsão. A demora do diagnóstico fez com que o pulmão da Lara ficasse fraco. Ela precisou ficar 17 dias internada, respirando por oxigênio e tendo o pulmão aspirado a cada uma hora devido à quantidade de secreção.
Após essa internação, Lara passou a se alimentar por sonda e começou a fazer fisioterapia pulmonar. Ela também precisará passar por duas cirurgias estomacais. Para os cuidados em casa, a família comprou aparelhos para monitorar a pequena e também aspirar a secreção.
O casal chegou a fazer uma vaquinha online para ajudar nos custos da primeira cirurgia, mas depois disso tem buscado diferentes maneiras de arrecadação. A principal forma que a família encontrou foi através de rifas.
Todas as ações são divulgadas através do Instagram @laraeduardakunzel, onde também é possível acompanhar a evolução da pequena. Outra forma de ajudar é através de doações pelo Pix 16309807900.
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