Família de Brusque pede ajuda para custear tratamento da filha, que por mais de dez anos sofre com problemas psicológicos
Selma passou por diversos tratamentos em Brusque que, segundo a família, não resultaram em melhora
Selma passou por diversos tratamentos em Brusque que, segundo a família, não resultaram em melhora
Em busca de arrecadar dinheiro para custear o tratamento de depressão e outras doenças psicológicas que a filha sofre, a família de Selma Aparecida Martins de Lima, de 41 anos, criou uma vaquinha on-line.
Além da depressão, a brusquense trata problemas como esquizofrenia e síndrome do pânico por cerca de 11 anos. A meta estabelecida na arrecadação on-line é de R$ 12 mil e será usada para pagar também consultas e profissionais.
Ela já passou por diversos tratamentos em Brusque, mas segundo a família, não resultaram em melhora. Hoje, Selma está internada em Blumenau realizando a desintoxicação de remédios ingeridos.
Com seis meses de vida, Selma teve sua primeira crise convulsiva. Ao longo do tempo ela vinha sendo tratada com “Gardenal” e, por muitos anos, ficou bem. Trabalhou por 12 anos em uma empresa, mas meses depois passou a ter crises depressivas e precisou dar início a um tratamento, sendo necessário parar de trabalhar. Os problemas foram se agravando ao ponto dela ter um derrame facial.
Enquanto fazia o tratamento, ela ficou internada na Colônia Santana, em Florianópolis. Após a internação, Selma passou por um divórcio, o que levou a um agravamento das crises e surtos psicóticos. Já teve acompanhamentos pelo centros de atenção psicossocial, os Caps, e foi internada ao menos três vezes.
À família, foi recomendado que Selma realizasse consultas com um psiquiatra de referência, visto que ela já havia passado por outros profissionais particulares de Brusque.
Selma está há 11 anos sem trabalhar e, até hoje, não conseguiu ter direito a aposentadoria. Atualmente, mora com a mãe, que também não trabalha, pois precisa cuidar dela. As duas sobrevivem com a renda de um aluguel de um terreno, que fica em média de R$ 500.
A brusquense terá de recorrer a um tratamento inicial de dez dias para ser estabilizada. Os custos do tratamento são pagos separados, sendo gasto um valor com medicação, consultas, internação e acompanhamentos médicos.
A família então pede doações para conseguir pagar todo o processo. “Fizemos o possível por meio do SUS, mas foi necessário recorrer à rede privada”, conta a família.
Para ajudar, é possível fazer doações para a vaquinha on-line criada pela família. Há também uma chave Pix diretamente gerada pela vaquinha: [email protected].
Caso queira doar diretamente para uma pessoa da família, é possível doar pela chave Pix (telefone): (47) 9 8886-8760, em nome do irmão de Selma, Sidnei Martins de Lima.
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