Família é condenada em SC por matar dois homens em festa de Natal
Uma das vítimas não tinha relação com briga que levou ao crime
Uma das vítimas não tinha relação com briga que levou ao crime
Três homens e uma mulher, todos da mesma família, foram condenados por duplo homicídio e corrupção de menores nessa terça-feira, 16. O crime ocorreu em São José em 2020, durante uma festa de Natal de uma empresa.
Na madrugada de 24 de dezembro de 2020, durante a confraternização de uma empresa, a família se desentendeu com um casal. A família em questão consistia em dois homens, uma mulher e uma adolescente.
Os ataques ao casal estavam direcionados à mulher, e o marido interveio para defender a esposa. Foi aí que um copo de vidro foi quebrado na cabeça dele. Enquanto isso, a mulher da família agressora continuava incentivando os ataques e se armou com um facão.
Eventualmente, a briga teria terminado. Entretanto, a família voltou 15 minutos mais tarde com mais um homem, o filho da mulher que começou a confusão. Ele então matou a facadas um homem que estava encostado no carro da vítima que pretendia matar. Entretanto, ele não tinha qualquer relação com a briga.
Em seguida, o filho e os outros dois homens da família mataram com dez facadas a vítima que planejaram assassinar. Uma das vítimas tinha 26 e a outra 37 anos. Entretanto, a identidade deles não foi divulgada.
A pena dos familiares soma quase 80 anos de prisão. Todos tiveram negado o pedido para recorrer em liberdade. O Tribunal do Júri foi realizado na 1ª Vara Criminal da comarca de São José.
O Conselho de Sentença reconheceu que o filho da agressora, que não estava na confraternização, matou os dois homens por motivo torpe e sem permitir a defesa das vítimas. Por conta disso, ele foi condenado a 28 anos de prisão, em regime fechado.
Sua mãe foi sentenciada à pena de 17 anos e quatro meses, por uma das mortes e por corrupção de menores. Em razão de ter filhos menores de idade, ela teve o direito a prisão domiciliar, que pode ser revertido a qualquer tempo.
Os outros dois homens da mesma família, que estavam desde o início da confraternização, foram condenados à pena de 16 anos e quatro meses de prisão cada, em regime fechado, pela morte da vítima alvo.
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