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Familiares de mortos em acidente na rua Gustavo Halfpap pedem justiça

Manifestação por Roni Fritzen e Fabiano Bonetti foi realizada na tarde deste sábado, 13, na rodovia Antônio Heil

Familiares de mortos em acidente na rua Gustavo Halfpap pedem justiça

Manifestação por Roni Fritzen e Fabiano Bonetti foi realizada na tarde deste sábado, 13, na rodovia Antônio Heil

Familiares de Roni Fritzen, 31, e Fabiano Bonetti, 33 anos – que morreram vítimas de um acidente de trânsito na rua Gustavo Halfpap, no dia 9 de janeiro – realizaram uma manifestação na tarde deste sábado, 13, na rodovia Antônio Heil, próximo ao posto São Lucas, pedindo justiça.

A família dos dois amigos, que eram moradores do bairro Limoeiro, querem que Lourival da Rocha, 38 anos, acusado de provocar o acidente fatal, seja preso. “A intenção da manifestação é pressionar a justiça a mudar alguma coisa. Queremos ver ele na cadeia, apenas isso. Estamos cansados de impunidade”, diz o irmão de Fabiano, Odair José Bonetti.

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Esta não foi a primeira manifestação organizada pela família após o acidente e não deve ser a última. “Enquanto o Lourival Rocha não estiver na cadeia, não vamos parar. Vamos nos reunir sempre para pedir justiça. A partir do momento que bebeu e dirigiu está assumindo o risco. Ele assumiu e o resultado foi esse. Temos duas famílias dilaceradas pela dor da perda”, destaca.

Muito emocionada, a mãe de Roni, Zilma Maria Fritzen, também participou da manifestação. Segurando um cartaz com a frase “Duas mães choram hoje a morte de seus filhos que morreram por causa de um delinquente”, ela espera que a dor que sente seja amenizada com a prisão de Rocha. “É muito difícil mesmo. Só queremos ele na cadeia, queremos que a justiça dos homens seja feita, porque a de Deus eu tenho certeza que acontecerá. Hoje são duas famílias chorando a perda de seus filhos, amanhã pode ser mais porque ele ainda continua solta. Não queremos isso para mais ninguém”.

 

Relembre o caso

O Honda Civic em que Roni e Fabiano estavam perdeu o controle e se chocou contra um prédio no número 235. Os dois amigos morreram na hora. Investigação da Polícia Civil de Brusque aponta que o carro foi tocado por um caminhão furgão, conduzido por Lourival da Rocha, 38, o que ocasionou a colisão. Rocha se apresentou à delegacia no dia 13 de janeiro e admitiu ter encostado no veículo. A polícia continua as investigações e trabalha com a hipótese de homicídio doloso, com dolo eventual por Rocha ter assumido o risco das mortes.

 

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