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“Fanny, A Rainha da Cidade” estreia dia 23 de março no Teatro do Cescb, em Brusque

Ingressos para o espetáculo já estão à venda na bilheteria do teatro e na Livraria Graf

O espetáculo teatral “Fanny, A Rainha da Cidade” estreia no sábado, 23 de março,às 20h, no Teatro do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (Cescb).

Novas sessões ocorrem dias 24, 30 e 31, aos domingos, com início às 19h. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e na Livraria e Papelaria Graf, a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada).

A montagem do Trama Grupo de Teatro recebeu o patrocínio da Prefeitura de Brusque – através da Fundação Cultural de Brusque e com recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura (edição 2018), e o apoio do Centro de Treinamento Sorjai, Griô Filmes, Livraria e Papelaria Graf, Raffcom e Renaux View.

Literatura como matéria-prima

“Fanny, A Rainha da Cidade” pretende recuperar memórias, histórias e impressões relacionadas à Francisca dos Anjos de Lima e Silva Hoerhann, popularmente conhecida como Fanny, que no século passado esteve à frente de uma das mais famosas casas de prostituição do município, no bairro Santa Terezinha.

A despeito da marginalização da atividade, ela quebrou paradigmas, conquistando notório respeito e inegável admiração social.

Em “Fanny, uma vida em perspectiva” (Grupo Uniasselvi, 2010), carro-chefe das obras literárias estudadas pelo grupo Trama para a criação do espetáculo, o escritor Aquiles Duarte de Souza a descreve como sendo “dona de dignidade ilimitada, dama corajosa, batalhadora” e “uma mulher muito à frente do seu tempo”.

No decorrer do processo criativo que deu origem à peça, somaram-se à pesquisa literária o capítulo “A bicicleta da Fanny”, do livro “Pedalando pelo tempo – História da bicicleta em Brusque” (Nova Letra, 2011), de Ricardo José Engel; o capítulo “Quem era Fanny?”, do livro “Histórias e Lendas da Cidade Schneeburg” (S&T Editores, 2009), de Saulo Adami e Tina Rosa; o capítulo “Fanny, a bugra carismática”, do livro “Quando os sinos falavam ao Vale” (Odorizzi, 2009), de Quido Jacob Bauer; o texto “Médico das moças da Fanny”, do livro “Doutor Nica” (DOM, 2012), de Saulo Adami e Jeanine Wandratsch Adami; e trechos do livro “Sentinela do Passado I”, organizado pelo professor Reinaldo Cordeiro, com crônicas de Laércio Knihs (Nova Letra, 2008).

Outras fontes de pesquisa foram a reportagem “Francisca dos Anjos, a Fanny, símbolo da independência feminina”, publicada no caderno “Mulheres na História”, do jornal O Município, em 8 de março de 2018; a entrevista “Fanny, uma lenda viva de 90 anos”, publicada pelo mesmo periódico em 13 de julho de 1990; o artigo “No tempo das bicicletas”, publicado pelo jornal A Voz de Brusque em 20 de julho de 2002; a matéria “História de Fanny vira livro”, do blog História de Brusque, de 3 de janeiro de 2011; e a página “Francisca dos Anjos de Lima e Silva”, do site enciclopédia.brusque.sc.gov.br.