Fãs brusquenses de Elvis Presley se reúnem em homenagem ao Rei do Rock; conheça histórias

Pré-estreia do filme Elvis, que relembra trajetória do cantor, acontece nesta quarta-feira nos cinemas de Brusque

Fãs brusquenses de Elvis Presley se reúnem em homenagem ao Rei do Rock; conheça histórias

Pré-estreia do filme Elvis, que relembra trajetória do cantor, acontece nesta quarta-feira nos cinemas de Brusque

Um grupo de fãs brusquenses do cantor Elvis Presley se reuniu para celebrar e manter viva as admirações em comum pelo “Rei do Rock”. A morte de Elvis completa 45 anos em agosto. Os amigos fãs do cantor em Brusque se encontraram na quinta-feira, 30, no bar do Dapí, no bairro Santa Rita.

O encontro aconteceu semanas antes do lançamento do filme Elvis no Brasil. A longa, estrelada Austin Butler, conta a história do cantor e acompanha o crescimento do artista. A pré-estreia do filme Elvis acontece no Cine Gracher da Havan nesta quarta-feira, 13, em sessão dublada às 20h30.

O encontro reuniu oito amigos que cultivam o apreço pelas músicas e personalidade de Elvis Presley. Estiveram no encontro de fãs Everson Fidelis, João Tormena, Juliano Stolfi, Ademir Maffezolli, Ademir Maffezolli Junior, Moacir Formonte, Elvis Gamba e Dario Muller.

Sucesso no mundo da música durante o século XX, Elvis Presley coleciona fãs até os dias atuais, como o caso dos brusquenses. O artista morreu de forma precoce, aos 42 anos. Desde então, diversas teorias da conspiração de que ele ainda estaria vivo foram criadas.

Elvis de Brusque

Junto com os oito amigos que se reuniram no bar no Santa Rita, estavam itens de colecionador e muitas histórias relacionadas ao Rei do Rock. Inclusive, outro Elvis estava presente no encontro. Se trata de Elvis Gamba, de 29 anos, que recebeu este nome em homenagem ao artista.

Em 1993, quando Elvis Gamba nasceu, o pai dele escolheu esse nome porque era muito fã do Rei do Rock. Aos 13 anos, o menino herdou a admiração pelo artista que partiu do pai. “Conheci o Elvis por meio do meu pai e do meu nome”, brinca.

“Eu já nasci no meio dos discos de vinil do meu pai. Com o passar do tempo, o interesse em Elvis aumentou. Comecei a colecionar discos, CDs, DVDs, biografias e, de repente, virou uma paixão”, diz.

Gamba fez uma tatuagem em homenagem ao artista e também colocou na filha um nome que faz referência a Elvis Presley. A filha de Elvis Gamba se chama Marie, que é o sobrenome da filha do cantor, Lisa Marie Presley.

“Já fui em alguns shows covers de Elvis. Porém, para mim, o melhor é a minha sala de casa, com mais de 70 quadros d’O Rei. É o meu espaço para ouvir o Elvis e tomar uma gelada. Meu registro favorito do Elvis é o DVD Elvis in Concert, de 1977, dois meses antes de sua morte”, afirma Elvis Gamba.

Cover “Eve Presley”

Quem também herdou a admiração pelo artista do pai foi Everson Fidelis. O morador de Brusque começou a ouvir as músicas do cantor na loja de discos da irmã, a Bety Discos. A paixão pela música e pelo estilo de Elvis Presley foi aumentando ao longo dos anos.

A admiração pelo artista era tanta que Everson chegou a fazer covers do cantor, se apresentando pelo apelido “Eve”. Sendo assim, juntou o apelido com o sobrenome do artista, quando nasceu o cantor Eve Presley. Ele se apresentou em bares e festas em Brusque.

“Comecei a ‘dar canjas’ (improvisar) em algumas bandas, em um bar que trabalhava. A galera gostava e pedia mais. Eu ensaiava as músicas do Elvis com a banda Orvalium e cheguei a fazer shows a caráter. Foi emocionante”, relembra Everson, o Eve.

Lembranças de Aloha from Hawaii

Ademir Maffezzolli Junior, de 33 anos, é fã de Elvis Presley desde os 12 anos. Ele também estava presente no encontro que reuniu os fãs do Rei do Rock no bar. Assim como os demais, Ademir Junior também conheceu o cantor por influência do pai.

“Meu pai me apresentou uma coletânea em CD. A partir deste momento, fui atrás de um DVD. O primeiro que comprei foi do famoso show via satélite no Havaí, em 1973. Depois, virei fã. Foi algo incrível. Acho que, a partir daquele dia, assisti ao show dez vezes”, diz.

Com o passar dos tempos, Ademir Junior virou um colecionador de itens relacionados ao artista. Além disso, ele afirma que sempre divulga as músicas de Elvis Presley no bar do Dapí, que é dono.

Em 2012, Ademir visitou uma exposição em São Paulo e conheceu mais de 600 itens relacionados ao Rei do Rock, vindos diretamente de Graceland, mansão em que Elvis Presley morou no Tennessee, nos Estados Unidos.

Em Curitiba, no ano de 2013, Ademir conheceu pessoalmente os músicos que acompanharam Elvis Presley entre os anos 1969 e 1977. Trata-se da TCB Band, grupo que formou a seção rítmica da banda do cantor, até sua morte no dia 16 de agosto de 1977.

Juliano Stolfi, 37, era outro dos amigos reunidos no bar. Ele escuta as músicas de Elvis Presley desde que nasceu, também por influência do pai. Em casa, guarda discos de vinil do cantor.

“O meu pai sempre falava que, na época, assistia aos filmes do Elvis no cinema de Curitiba. Inclusive, assistiu ao reprise do show do Havaí na TV Tupi, em preto e branco”, conta. A apresentação que Juliano cita, também mencionada por Ademir, se refere ao show Aloha from Hawaii: Via Satellite, um álbum especial televisivo que foi transmitido para cerca de 40 países.

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