Fenômeno “alface d’agua” é registrado em rio no Oeste de Santa Catarina; entenda

Fenômeno acontece entre os municípios de Bandeirante e Belmonte

Fenômeno “alface d’agua” é registrado em rio no Oeste de Santa Catarina; entenda

Fenômeno acontece entre os municípios de Bandeirante e Belmonte

Na última sexta-feira, 8, a Polícia Militar Ambiental de São Miguel do Oeste divulgou uma nota sobre o resultado da análise da água do Rio das Flores, localizado entre os municípios de Bandeirante e Belmonte, no Oeste de SC. Na ocasião, o rio foi coberto por plantas aquáticas em fenômeno conhecido como “alface d’agua”.

De acordo com a nota da polícia, a análise mostrou alteração na quantidade de fósforo na água, mas sem demonstrar modificação na qualidade. O documento é assinado pelo tenente Alcenir Luis Minuscoli, comandante do 2° Pelotão Polícia Militar Ambiental.

Ainda, consta na nota que a proliferação destas plantas podem ter ocorrido por causa de condição natural. A demanda bioquímica encontrada também não é elevada, segundo a polícia.

Confira a nota na íntegra:

Em relação à análise na água do Rio das Flores o Comando do 2 Pelotão da Polícia Militar Ambiental, informa:

Os resultados da análise de água demonstraram alterações apenas na quantidade de fósforo total e isso indica a possibilidade de vários tipos de contaminações (fertilizantes, detergentes) ou ainda pelas condições naturais do ambiente, pois o fósforo é liberado pelas rochas fosfatadas por intemperismo, erosão natural ou erosão provocada por ações humanas. O fósforo também pode estar nesse manancial hídrico em função da decomposição natural de plantas.

As demais análises não demonstraram alterações na qualidade da água, como por exemplo a quantidade de coliformes fecais no manancial hídrico que foi baixa, e provavelmente a introdução de dejetos não seja a causa da floração das algas.

É importante destacar que a proliferação dessas plantas podem estar acontecendo por uma condição natural e que os resultados encontrados para alguns parâmetros analisados na água do rio podem ser provenientes das atividades metabólicas da própria planta.

Em relação ao DQO (Demanda Bioquímica) encontrada também não é elevada, o que demonstra que não há elevadas cargas de matéria orgânica no manancial hídrico.


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