Fernando Belotto é condenado a 10 anos e quatro meses de prisão por assassinato em 2017
Caso foi classificado como homicídio triplamente qualificado; ele está preso desde o ano passado
Caso foi classificado como homicídio triplamente qualificado; ele está preso desde o ano passado
O juiz da Vara Criminal, Dr. Edemar Leopoldo Schlösser, sentenciou Fernando Riceli Belotto, 26 anos, a 10 anos e quatro meses de reclusão e o pagamento de 10 dias multa por um caso de homicídio cometido em 12 de maio de 2017. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira, 26.
O caso foi classificado como triplamente qualificado, pelo motivo fútil, meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima, o paraguaio Darlei Laureth Alves, 21. Além do perfil, a ocultação do cadáver foi considerada um agravante para a pena.
Na época do crime, o furto de uma bicicleta motivou a morte. O veículo era de um conhecido do hoje condenado. Alves levado de carro por Belotto até o limite entre Guabiruba e Gaspar. Ali, parou o veículo e espancou o paraguaio até que desmaiasse.
O corpo de Alves foi colocado dentro de sacos de ração para peixe e só foi encontrado em 18 de maio. Devido ao estado de decomposição, não foi possível identificar a causa da morte. Na época, o delegado Alex Bonfim Reis, indicava tanto a possibilidade de óbito pelas agressões, quanto por asfixia, dentro dos sacos de ração.
Tráfico
Belotto foi detido durante uma operação da Polícia Civil, em agosto de 2017, cerca de três meses após o crime. Ele era morador de Guabiruba e, na casa foram encontradas 3,5 quilos de maconha, além de uma espingarda calibre 32 e uma balança de precisão. Até então, ele não possuía passagens pela polícia, mas era indicado como suspeito de ter envolvimento com o tráfico de drogas na cidade.