Festival de Inverno de Brusque mobilizou cerca de 1,5 mil pessoas durante uma semana de atividades
Oficinas de crochê integraram o festival e incentivaram a criatividade de alunos das mais diversas idades
Oficinas de crochê integraram o festival e incentivaram a criatividade de alunos das mais diversas idades
Além de contribuir com as funções motoras do corpo, a oficina “Flor de crochê”, que integrou a programação da oitava edição do Festival de Inverno de Brusque, incentivou a criatividade de alunos das mais diversas idades. A atividade foi realizada na quinta e sexta-feira, 21 e 22, na sala de reuniões da Fundação Cultural, na Praça da Cidadania, e teve a participação de mais de dez pessoas.
Leia também: Primeira edição da Festa do Colono reuniu 50 mil pessoas, segundo organização
A professora da fundação, Silvana dos Santos, ministrou a oficina, que teve o objetivo de levar um novo conhecimento de maneira simples. Ela conta que o crochê voltou a ser uma tendência e que buscou-se oportunizar às alunas uma prática que tem um custo baixo. Para a execução do trabalho manual é necessário apenas uma agulha (cerca de R$ 4) e linhas finas, médias ou grossas.
Foram feitas flores de crochê que podem ser usadas como acessórios, para enfeitar roupa, colocar em bolsas, em tapetes e chinelos, além de outras opções. Silvana afirma que para realizar a oficina basta apenas vontade e que participaram pessoas que já tinham aptidão por artes manuais e as que nunca haviam realizado trabalhos de artesanato. “Viemos com uma proposta e ao longo da aula outras ideias foram surgindo, o que foi muito importante”.
A aposentada Alcemira Gema Bagatini, 55 anos, participou da oficina do Festival de Inverno pela primeira vez e diz que foi uma ótima oportunidade de adquirir um novo saber. Ela conta que gosta de fazer artesanato, mas que até então não havia realizado crochê de flores. “Foi proveitoso. Aprendi um ponto diferente e a criatividade vai chamando outras coisas. O que importa é querer aprender um pouquinho de cada coisa”.
Alcemira, que também participa de algumas oficinas da Fundação Cultural, ainda afirma que gosta de fazer artesanato para ter uma fonte de renda extra. “Um artesanato puxa o outro. Se faz madeira e quer aprender fazer tecido, com o tecido vai para o crochê e no fim podemos usá-lo todos no mesmo artesanato. Fica algo diferente e você coloca um pouco do que se é na arte”.
Festival reúne cerca de 1,5 mil pessoas
Diversas atividades aconteceram gratuitamente durante os sete dias do Festival de Inverno, que começou na segunda-feira, 18 e terminou ontem. O evento cultural é um dos mais importantes de Brusque, pois envolve distintas áreas, e reuniu cerca de 1,5 mil pessoas. Além das oficinas (em tecido, madeira, stencil, bordado, malabares, dança de salão, crochê) ocorreu espetáculos teatrais, shows musicais e exposições, mostra do projeto Arte em Toda Parte e Uma Noite na Biblioteca.
A coordenadora de eventos da Fundação Cultural, Izabel Krieger Moritz, avalia positivamente o festival. Ela ressalta que disponibilizou-se uma linguagem que mobilizou públicos distintos e integrou várias gerações. “O pessoal gosta de estar envolvido, de colocar a mão na massa. Buscamos atividades que fizessem as pessoas pensarem e foi muito produtivo”, diz Izabel, que completa: “Pretendemos dar continuidade no formato deste projeto no ano que vem, incluindo cada vez mais atividades”.