Fiesc envia aos congressistas propostas de mudanças no programa Bolsa Família
Bolsa malandragem
A Federação das Indústrias (Fiesc) enviou aos 16 deputados federais e três senadores de SC propostas de mudanças no programa Bolsa Família, de forma que se incentive o trabalho dos beneficiários para que desenvolvam habilidades, aumentem sua renda e saiam da pobreza de forma sustentável. Emprego existe, mas há os que querem distância dele. Estudo da Confederação Nacional da Indústria mostrou que para atender a demanda da indústria de SC nos próximos três anos, será necessário qualificar 953,4 mil trabalhadores.
No entorno
Ninguém pode dizer, ainda, com todas as letras, que o governo de Jorginho Mello é corrupto. Mas a corrupção anda perto, no entorno, com episódios aqui e acolá. O do momento é um procedimento do Ministério Público estadual que investiga o destino de R$ 1,8 milhão sem licitação com empresa de almoxarifado. O Ciasc, outra vez trazido à baila, nega.
Contraponto
Sobre nota acerca da federalização do Porto de Itajaí, atento leitor contrapõe: “Se o governador Jorginho Mello tivesse comparecido ao menos em um dos encontros/reuniões com o presidente Lula, e deixado de ser um pouco orgulhoso (afinal, ele governa para catarinenses, e não somente para bolsonaristas direitistas), será que o tratamento sobre o assunto não seria diferente?”. Pensando bem…
Noel patriota? 1
A polarização política, que está enjoando todos, continua, lamentavelmente, envolvendo fatos do cotidiano, como a presença de um Papai Noel vestido de dourado, e não vermelho, na decoração do Beiramar Shopping, em Florianópolis. Troca de cor que também foi feita na decoração natalina de Balneário Camboriú. O shopping ilhéu teve que vir a público explicar que seguiu a “paleta de cores candy”, com predominância de matizes suaves, delicadas, em tons pastéis. Mas “candy” é o cacete! Porque não “doce ou doces”, que é seu significado n tradução para o nosso bom, velho e amado português?
Noel patriota? 2
A “denúncia” sobre isso partiu do jornalista e vereador eleito Leonel Camasão (Psol), que acusou o shopping de banir a cor vermelha e a estrela de cinco pontas de sua decoração. Para ele, a estrela de seis pontas seria para “lembrar a bandeira de Israel”. Perguntar não ofende: não há assunto mais interessante para se ocupar, vereador?
Da boca para fora
Do primeiro mandatário do país: “Eu tenho dito para Nísia [Nísia Trindade, ministra da Saúde] que nós precisamos mostrar ao mundo, todo santo dia, que o SUS não é apenas grande. O SUS é o melhor sistema de saúde pública que um país de mais de 200 milhões de habitantes tem”. Na primeira necessidade própria dele, nada de SUS; ele corre é para o circuito Einstein/Sírio-Libanês, em São Paulo.
Poder ilimitado
Como o Supremo Tribunal Federal anda, há tempos, exercendo ativismo político, extrapolando seus poderes e acintosamente legislando, que ninguém se surpreenda se, a exemplo do que fez com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, obrigando sua Polícia Militar a usar câmeras corporais, o fizer também com Jorginho Mello.
Escola Epagri
Nos vários projetos que o Executivo estadual enviou para o Legislativo nesta semana está o que incluiu entre as atribuições da empresa estatal Epagri sua atuação no ensino médio formal e profissional. Desta forma se viabiliza sua presença nos centros de educação profissional (Cedups) com oferta de ensino médio articulado com o curso técnico em agropecuária.
Arsenal
O senador Jorge Seif (PL-SC) foi à tribuna, terça-feira, para bater forte, e com razão, na iniciativa do governo federal de distribuir 20 mil pistolas elétricas a policiais para reduzir a letalidade nas ações. O argumento do congressista: o crime organizado possui armas de guerra, calibres poderosos e armas automáticas que são proibidas no Brasil. Defendeu o uso de câmeras corporais, mas sugeriu a instalação do dispositivo também em políticos e membros do Judiciário, como forma de ampliar a transparência e combater casos de corrupção.
Qualificação salarial
São recorrentes as queixas de líderes de entidades empresariais sobre falta de mão de obra especializada nos mais variados setores em SC. A fase de pleno emprego realmente existe, mas ela apresenta uma outra face relativamente cruel para o segmento laboral: a dos baixos salários. Há inúmeros casos de pessoas aptas e qualificadas a trabalhar que não deixam suas casas porque não tem acesso a creches para os filhos ou desistem de se submeter a uma rotina insana de duas a quatro horas diárias na necessidade de descolamentos no circuito casa-trabalho-escola.