Filipe Gouveia sai em defesa de Paulinho Moccelin: “que xinguem o treinador”

Técnico do Brusque abriu coletiva após a vitória contra o Barra pedindo compreensão da torcida e união total com o clube

Filipe Gouveia sai em defesa de Paulinho Moccelin: “que xinguem o treinador”

Técnico do Brusque abriu coletiva após a vitória contra o Barra pedindo compreensão da torcida e união total com o clube

O técnico Filipe Gouveia iniciou a coletiva de imprensa após a vitória do Brusque por 2 a 0 sobre o Barra, neste sábado, 1º, com uma fala em defesa do elenco e, principalmente, de Paulinho Moccelin. O atacante substituiu Robson Luiz aos 13 minutos do segundo tempo e, conforme relatos do treinador, foi xingado por torcedores momentos antes de entrar em campo. Colocando-se como opção às insatisfações da arquibancada, Gouveia pede compreensão da torcida e união total com o clube.

“Contente porque ganhamos. Contente porque no fim, uma festa fantástica com os nossos torcedores, mas triste porque na hora em que eu ia fazer a substituição do Moccelin, ouvi e vi torcedores do nosso time xingando o Moccelin. E e eu não gostei. Se quiserem xingar, que xingue o treinador. Os jogadores, a nossa torcida tem que aplaudir, porque nós queremos fazer uma festa grande, queremos que os nossos torcedores estejam conosco”, inicia.

“E é importante, neste processo, o nosso torcedor estar com o grupo também. Ou seja, jogadores, torcedores, todo o elenco, todo o staff, agora a SAF, agora também as pessoas do clube, é importante estarmos todos juntos. Só assim é que vamos poder conseguir crescer e só assim é que vamos conseguir chegar mais longe. Portanto, se os torcedores quiserem xingar, que xinga o treinador, não há problema, que xinga o mister ou professor, como quiserem chamar.”

Gouveia destaca, naquele momento, o placar de 2 a 0 e a boa atuação do Brusque. Após o apito final, os jogadores e o treinador foram centro do campo para agradecer o apoio dos torcedores ao longo da partida e incentivar o aumento do público nos próximos jogos.

“Eu não gosto de ver eh a torcida a xingar nem o Moccelin, nem o Paulinho, nem o Nogueira. Nós estamos aqui para dar o nosso melhor. E acredito que, como eu prometi a vocês no primeiro dia, que íamos melhorar, que temos que melhorar. A torcida tem que compreender isso.

“No fim do jogo, ficamos todos no centro do terreno a bater palmas à nossa torcida. Por quê? No próximo jogo em casa, não queremos ter 1,7 mil, queremos ter 3 mil. E se possível, no próximo jogo, ter 4.000, melhor ainda. Nós contamos com eles, eles podem contar conosco. O os meus rapazes deram o máximo, saíram alguns esgotados, e é isto que a gente quer.”

Em outro momento da coletiva, Filipe Gouveia voltou a tocar no assunto, abordando problemas pelos quais os jogadores têm passado. “Eu não queria entrar por aí, mas muitas das vezes o torcedor não sabe o que se passa no grupo de trabalho. Não sabe se o Moccelin está com salários em dia, não sabe se o Moccelin tem algum problema. Porque nós não somos máquinas, eu também tenho os meus problemas.”

“Portanto, temos que ter paciência, temos que ter que ter uma mentalidade positiva, porque só assim é que vamos crescer. E eu acredito que vamos crescer e tanto acredito que se tem visto, e vamos conseguir, vamos conseguir o nosso objetivo, porque de jogo para jogo temos subido, temos ficado mais fortes. E a prova disso é a festa fantástica que foi no final, com os torcedores a bater palmas, nós a bater palmas aos torcedores e é por aqui que é o caminho.”

Assista à coletiva na íntegra e leia outros destaques abaixo:

Defesa de bolas paradas

“Não gostei, no primeiro tempo, de alguns esquemas táticos, de bolas paradas. Não estivemos bem. Sabíamos que o adversário era forte nas bolas paradas, mostramos em que eles eram fortes, onde eram fortes, e tivemos ali duas situações em que poderíamos ter sofrido gol.”

“Tentamos ajustar no intervalo as bolas paradas, e conseguimos ajustar. Entrou o Ianson, que também deu ali um um uma estabilidade nesse aspecto. E aquilo que eu digo, a gente vai melhorando, vamos vendo, vamos acrescentando.”

“Os meus jogadores têm dado o máximo, têm sido fantásticos nos treinos e isso também ajuda muito o treinador a escalar os 11. Não só escalar os 11, como também nas substituições. Não tenho problema nenhum neste momento em colocar qualquer um dos jogadores que estão no banco, porque sei que vão entrar e render.”

Segundo tempo

Como técnico, como treinador, fiquei encantado com o segundo tempo. Eu vou dizer o porquê. O adversário teve uma oportunidade aos 48 do segundo tempo, uma bola que manda ao poste. Não teve uma oportunidade [antes]. Nós estávamos ganhando de 2 a 0 no intervalo. Acabou o jogo ali, tem que acabar.”

“Temos que que administrar o jogo e não deixar o adversário criar jogadas de perigo, e foi o que fizemos. Administramos bem, eu administrei também na parte das substituições. Agora, pronto, é como eu digo, fiz as substituições e a gente ganhou.

“A intenção foi bloquear os espaços fortes, sabíamos que o número 28 [Giovani], falta-me agora o nome, era muito forte fazendo as diagonais entre o nosso lateral e o nosso zagueiro. Ajustamos, matamos essa jogada deles, matamos a bola longa, matamos o arremesso lateral que eles põem na área, matamos o número 5, que é um jogador muito forte no jogo aéreo, e dominamos o jogo como quisemos.

“Podíamos até, em contra-ataque, ter feito mais um ou dois gols. Mas, taticamente, fizemos um jogo perfeito. Estávamos ganhando no intervalo, tínhamos que ficar com mais estes três pontos, que são importantes no nosso processo também.”


Assista agora mesmo!

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