Fim do ano letivo se aproxima: o que falta para o retorno das aulas presenciais em Brusque

Aulas da rede estadual foram suspensas até o fim do ano, mas prefeituras podem decidir sobre a rede municipal de ensino

Fim do ano letivo se aproxima: o que falta para o retorno das aulas presenciais em Brusque

Aulas da rede estadual foram suspensas até o fim do ano, mas prefeituras podem decidir sobre a rede municipal de ensino

O retorno das aulas presenciais na rede municipal em Brusque e região depende da matriz de risco da Covid-19, que ainda é considerada grave pelo governo do estado. O retorno das aulas no dia 13 de outubro, conforme previsto, é bem difícil de acontecer.

O Comitê de Operações em Emergência em Saúde (Coes), que definirá a retomada das atividades, precisa avisar com no mínimo 15 dias de antecedência. Como o estado ainda está capacitando os profissionais e o risco da Covid-19 ainda é grave, não há como prever.

As aulas na rede estadual continuarão de forma remota até o fim do ano. Nas escolas municipais, as autoridades locais têm autonomia para decidir sobre o retorno ou não das atividades quando for permitida retomada.

“Continuamos entendendo que o que vai determinar a volta é a condição apresentada pelas condições sanitárias. Nesse momento criamos o Comitê de Contingência Municipal para elaborar o Plano de Contingência Municipal para a Educação. E cada escola criou a Comissão Escolar para a elaboração do Plano Escolar”, explica a secretária de Educação de Brusque, Eliani Buemo.

Nesta segunda-feira, 28, a secretária participou de uma reunião com secretários da educação dos municípios que fazem parte da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi). Neste mesmo dia terminou um corso de formadores do plano e o próximo passo é participar de uma formação em nível de Ammvi.

Eliani ressalta que primeiro é preciso elaborar o PlanCon Municipal e depois o de cada unidade municipal. Durante a formação são feitas leituras, estudos, discussões e por fim a elaboração de documentos.

Na sexta-feira, 25, o governo do estado definiu novos membros para o comitê, que até o momento já se reuniu duas vezes e está com um documento em análise.

A secretária reforça que a função do comitê é definir como as aulas retornam, e não o quando, que depende das condições sanitárias.

Botuverá e Guabiruba

Em Botuverá também foi montado o mesmo esquema. O comitê está fazendo discussões e elaborando o plano de retorno e as comissões escolares ainda precisam definir o plano escolar. “Só vai retornar quando tiver tudo pronto”, afirma o psicólogo da Secretaria de Educação, Helton Hormer.

Para a retomada, é preciso ter todos os planos prontos e a escola precisa estar adaptada, com toda a equipe capacitada e todos os itens de segurança à disposição.

Em Guabiruba a situação é a mesma. O secretário de Educação, Alfred Nagel Neto, explica que o município já criou o comitê há algumas semanas. No momento estão participando das formações do governo e trabalhando com bastante calma para elaborar o plano de contingência.

Ainda não é possível saber quando as aulas vão retornar e o município ainda não decidiu se manterá as aulas remotas ou voltará gradativamente. Neto afirma que se a decisão for de voltar com as atividades presenciais, seguindo as normas do estado, primeiro os alunos mais velhos retornarão. No caso do município, serão os alunos do nono ano.

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