Final feliz: após dias de apreensão, família de Brusque está curada da Covid-19

Sérgio, Margit e Heloísa Gamba foram infectados com a doença ao mesmo tempo

Final feliz: após dias de apreensão, família de Brusque está curada da Covid-19

Sérgio, Margit e Heloísa Gamba foram infectados com a doença ao mesmo tempo

A família Gamba passou por momentos difíceis após a confirmação da Covid-19, mas agora já está de volta à rotina e curada. O professor Sérgio Gamba, 57 anos, a esposa, Margit Gamba, 58 anos, e a filha do casal, Heloísa Gamba, 27 anos, começaram a sentir os sintomas no início de abril.

Margit foi quem começou com uma tosse. Dois dias depois, Sérgio teve muita dor no corpo, assim como a filha. A família procurou a Unimed e fez o teste para coronavírus que, dias depois, deu positivo.

Nenhum dos três precisou ficar internado, pois apresentaram os sintomas leves da doença, como tosse seca, dor no corpo e coriza. “É diferente de uma gripe. A tosse é muito seca e eu tive muita dor no corpo. Me sentia muito mal mesmo”, conta Sérgio.

Quando a esposa recebeu o resultado positivo do teste, Sérgio lembra que ficou bastante preocupado, porque provavelmente ele e a filha também testariam positivo. E assim aconteceu. “Assustou um pouco no começo diante de tudo que estava sendo divulgado, mas logo colocamos a cabeça no lugar, porque ficar nervoso só ia agravar a situação. Nos tranquilizamos e tudo passou”.

O pior momento da doença, para ele, não foi os sintomas, mas o isolamento. Os três ficaram 28 dias em casa, no bairro Primeiro de Maio, sem ter contato com ninguém.

Os dias passavam devagar e a família dependia de outras pessoas para comprar comida, por exemplo. “Outros familiares iam no mercado e nos traziam. Os remédios a farmácia entregava em casa. Foi muito entediante, é muito difícil ficar assim sem ter contato com outras pessoas”.

A doença e o isolamento forçado, porém, serviram para aproximar ainda mais a família. Sérgio conta que nesses dias eles acordavam tarde, jogavam dominó e até assistiam a vídeos antigos da família para passar o tempo. “Assistimos vídeos de 30 anos anos atrás, do nosso casamento. Esses dias juntos acabaram nos aproximando, como os três estavam doentes, tínhamos muito tempo para conversar. Tivemos um tempo que não tínhamos antes, esse foi um lado positivo da doença”.

Passado o tempo de isolamento, os três fizeram novamente o teste e foram considerados curados. Eles já retornaram à rotina, mas seguem tomando todos os cuidados, mesmo que a chance de adoecerem novamente seja muito pequena.

“Antes nós já estávamos tomando os cuidados, mas fomos surpreendidos. Mesmo sabendo que tem grande probabilidade de não pegar isso de novo, continuamos nos cuidando, usando máscara, passando álcool em gel porque eu posso pegar o vírus de novo, em mim não vai causar nada, mas posso passar para outras pessoas”.

O professor também faz um apelo para que a população siga as recomendações dos órgãos de saúde, mantendo sempre o distanciamento e utilizando máscara. “Hoje circulando nas ruas, vejo muitas pessoas que não seguem o que deveriam, não usam máscara, não mantém o distanciamento adequado, vejo pessoas que insistem em não seguir o recomendado, as pessoas têm que se conscientizar e seguir o que os órgãos de saúde recomendam para ficarmos livres do vírus o mais rápido possível”.

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