Fip monta barracas para lojistas abrirem comércio e prepara ação judicial contra governador

Centro comercial de Brusque foi proibido de abrir as portas com novo decreto; empresário aponta decisão como injusta para parte dos comerciantes

Fip monta barracas para lojistas abrirem comércio e prepara ação judicial contra governador

Centro comercial de Brusque foi proibido de abrir as portas com novo decreto; empresário aponta decisão como injusta para parte dos comerciantes

O dono da Fip, Newton Patrício Crespi, o Cisso, e um grupo de advogados trabalham em uma ação judicial contra o governador do estado, Carlos Moisés. O centro comercial também colocou barracas no estacionamento para lojistas abrirem o comércio, às 10h30, desta terça-feira, 14.

As ações são em resposta à abertura de parte do comércio para esta segunda-feira, 13, autorizada pelo governo do estado no sábado, 11, para apenas para estabelecimentos de rua, como lojas, restaurantes, bares, hotéis e similares.

No domingo, 12, o governo também emitiu novas regras de funcionamento. Já shoppings, centros comerciais e transportes coletivos permanecem suspensos até 30 de abril.

As informações do empresário foram divulgadas em vídeo neste domingo, no qual Cisso defendeu que a abertura de parte do comércio não condiz com uma postura de “preocupação com a saúde da população”.

Cisso afirma que a aglomeração nos locais permitidos, como também em supermercados, ajudam na disseminação da Covid-19. Portanto, ele ressalta que a decisão do governador é injusta para comerciantes que permanecem fechados, como a Fip de Brusque.

“Nós não concordamos com essa palhaçada que está sendo feita, onde o coronavírus só pega hoje em shopping centers, academias ou centro comerciais. Ou se isola tudo, o que seria correto, se é para fazer uma medida para proteger as pessoas, ou abre tudo. Essa decisão seletiva é contra os princípios constitucionais e legais, que o governador está fazendo”, aponta.

Segundo Cisso, até dia 18, o governador terá que dar satisfação para os deputados da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), que pretendem derrubar o decreto de emergência para a volta da normalidade no estado.

Sobre a ação judicial, o empresário explica que reúne pareceres de infectologistas para a comprovação de que as medidas de abertura de parte do comércio, e a decisão de manter outra parte fechada, não ajuda no combate contra a pandemia do coronavírus.

Também, ele informa que os lojistas não precisam se preocupar com o aluguel, pois não vão ser cobrados os dias fechados. Confira o vídeo abaixo:

De acordo com a Fip, nem todos os lojista abrirão estabelecimentos nas barracas. A gestão do centro comercial ainda atua na organização no local. Já sobre a ação judicial, a previsão é que o documento fique pronto até no máximo esta terça-feira.

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