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Fiscalização encontra novos problemas na obra do PAC Nova Brasília

De acordo com a prefeitura, foram encontrados situação inadequada de trabalho e más condições de higiene

Representantes da Prefeitura de Brusque se reuniram nesta sexta-feira, 9, com membros do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sintricomb) e do Sindicatos das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon).

Participaram do encontro, o prefeito Jonas Paegle, o vice, Ari Vequi, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, William Molina, representantes do DGI, presidente do Sintricomb, Isaías Otaviano, e o técnico de segurança do trabalho do Sinduscon, Rivanildo Cerqueira dos Santos.

O tema, novamente, foi a obra do PAC Nova Brasília. Depois de a empresa Catedral assumir que retomaria a obra seguindo todos os padrões técnicos e dando condições adequadas de trabalho e segurança aos trabalhadores, novos problemas foram encontrados.

Na terça-feira, 7, o prefeito Jonas Paegle e o vice Ari Vequi já haviam se reunido com moradores do local reforçando que a prefeitura cobraria da empresa responsável para que o trabalho fosse realizado dentro de todas as normas legais. Mas problemas rotineiros voltaram a ser encontrados, novamente, com a empresa descumprindo o que foi acordado com o poder público.

Segundo o engenheiro e fiscal da obra, Rafael Kniss, a prefeitura já havia notificado a empresa há um mês sobre problemas de ventilação, iluminação e alojamento, mas, até agora, não houve melhorias. “Nessa notificação está vinculada a medição, portanto, não foi pago nenhum valor ainda, pois não foram feitas as melhorias desejadas de acordo com a lei. A situação continua crítica e a prefeitura vai apoiar o sindicato, se reunir novamente com os moradores e tomar as providências cabíveis”, diz.

O presidente do Sintricomb, Isaías Otaviano, diz que o sindicato esteve presente no local das obras na quinta-feira, 8. Segundo ele, as condições encontradas foram piores do que em visitas anteriores. “Desde a primeira visita não foi melhorado em nada, e sim piorado. Na primeira já haviam vários problemas e agora ainda temos o agravante que os trabalhadores não têm mais alojamento, hoje dormem num contêiner”, observa.

Ainda foram encontrados outros problemas como situação inadequada de trabalho, falta de apresentação de documento dos trabalhadores com responsabilidade na obra, além de más condições de higiene.

Agora, representantes da prefeitura e dos sindicatos irão na segunda-feira, 12, ao local para dar continuidade à fiscalização e avaliar qual será o caminho adotado pela administração municipal. “A gente avalia como muito positiva a preocupação da prefeitura em concluir a obra, mas principalmente, preservar a vida das pessoas que estão trabalhando na região. Agora vamos sentar novamente na segunda-feira para tomar a decisão que seja a melhor para todos”, comenta Otaviano.