Foi com muita emoção
A torcida esperou com muita ansiedade esse Brusque x Remo. E até parece que isso transpareceu para o time. O resultado foi um jogo de muita emoção, onde todos que estavam no estádio pareciam “pilhados”. Notei que o time não parecia o mesmo. Se fosse basquete ou futsal, daria pra pedir um tempo pra respirar. Saiu o primeiro gol, jogo indo em ritmo bom. Veio o empate, numa pedrada de fora da área. Chegou o pênalti. Assis perdeu e mandou a tensão lá pra cima.
O intervalo foi decisivo. O time conseguiu colocar a cabeça no lugar e o jogo começou a se desenvolver melhor. Prêmio disso foi o gol de Ricardo Lobo, em um cruzamento pela esquerda. A partir daí o Remo foi pro desespero e a partida ficou extremamente perigosa, com contra-ataque escancarado e um show de bolas aéreas. A calma que tanto atrapalhou o time no primeiro tempo reapareceu para que um mísero desses contra-ataques encaixasse para matar o confronto. Mas não, teve que ter emoção. Bola na trave deles, um susto a cada bola levantada.
Deu tudo certo. Uma vitória que eleva a moral do clube em todos os aspectos, desde a promoção do time em rede nacional, até o próprio espírito de união dentro do elenco que ganha, com toda certeza, um gás a mais para o Campeonato Catarinense, onde o Bruscão é vice-líder e poderá, por que não, pregar uma peça no Avaí na Ressacada para seguir vivo no turno do Estadual.
Hora de pés no chão. Há jogos importantes pelo Estadual que podem garantir uma volta à Copa do Brasil para noites tão interessantes como tivemos ontem. O time vai evoluindo e ontem passou por uma pressão enorme. As metas estão claras e é bom não perdê-las. O dinheiro entrou na conta e a diretoria consegue respirar. Vamos em frente com muita tranquilidade e profissionalismo.
Curto e grosso
Quer classificar? Joga aqui. Espero que a diretoria do Brusque não pense em vender o mando (pode ter certeza que o telefone vai tocar hoje com uma oferta) em troca de uma classificação altamente possível. Afinal, o Corinthians não vem convencendo e, sim, é possível passar de fase. É um ato que mostra que o time quer ser grande.
No Cofre
O Brusque botou a mão em R$ 250 mil como cota de participação na primeira fase da Copa do Brasil. A ida para a segunda vai render aos cofres do clube mais R$ 315 mil. Isso ninguém tira. Já uma ida para a terceira fase pode dobrar esse bolo. Renda de jogo é o de menos, até porque ela é dividida entre os clubes.
Assis
A torcida tem pegado no pé, e com razão, das atuações do meia Assis nesta temporada. Tenho notado uma dificuldade dele conseguir colocar em prática o seu jogo, que brilhou na temporada passada. O camisa 10 não desaprendeu a jogar, mas precisa ter uma atenção especial da comissão técnica para que volte a render. Por outro lado, Eliomar vem colecionando boas atuações e vai pedindo espaço no time.
Jasc
A Fesporte divulgou nesta semana mudanças profundas no regulamento dos Jogos Abertos de Santa Catarina a partir deste ano. Visando economia de recursos, foram extintos os quatro jogos regionais classificatórios. A partir de agora serão seletivas entre grupos de três ADRs, valendo uma vaga para as competições. Os municípios da região de Brusque jogarão a seletiva contra as cidades das áreas de Itajaí e Timbó. Nos Jasc, cada modalidade terá 16 equipes, sendo 12 classificados das seletivas, os três primeiros do ano anterior (neste caso, de 2015), mais a cidade-sede.