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Fora dos padrões: prefeitura explica fechamento do Abatedouro Municipal de Botuverá

Administração estuda aprimorar a estrutura existente ou demolir e construir uma nova

A Prefeitura de Botuverá está avaliando as condições do Abatedouro Municipal, utilizado pelos agricultores locais para o abate de bovinos e suínos. Em visita realizada nesta quinta-feira, 13, agentes do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi) constataram diversas irregularidades estruturais e operacionais que impedem o funcionamento do local dentro das normas sanitárias vigentes.

A comitiva contou, ainda, com o vice-prefeito Kaioran Paloschi, com o diretor de Agricultura, Tarcísio Dalcegio, com a veterinária do município, Larisa Buschirolli, o engenheiro civil da prefeitura, Victor Oliveira da Veiga, Rafael Dalcegio, responsável técnico do abatedouro, e Fábio Melo, diretor do abatedouro.

A nova administração do município, que assumiu em janeiro, identificou que as instalações do abatedouro não atendem aos padrões nacionais e municipais de inspeção e fiscalização.

Segundo a prefeitura, a administração anterior previa uma reforma simples, o que entende-se não ser suficiente.

Diante do cenário atual, a administração estuda duas alternativas: aprimorar a estrutura existente ou demolir e construir um novo abatedouro, já adequado às exigências legais.

A fiscal do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi), Mayara Rodrigues, ressaltou a importância da regularização do abatedouro municipal, destacando que a inspeção não tem o objetivo de criar dificuldades, mas sim de garantir uma estrutura adequada e um produto final de qualidade para a população. Segundo ela, é essencial seguir as exigências da legislação, que incluem metragem adequada, equipamentos necessários e controle de temperatura para garantir a segurança sanitária dos produtos.

“Estamos aqui para orientar e assegurar que a estrutura do abatedouro esteja dentro das normas, possibilitando a produção de uma carne segura e de qualidade para a população, respeitando a legislação vigente. O Abatedouro Municipal precisa ser um modelo para os produtores”, destacou a fiscal.

Alternativas

Paralelamente à definição da melhor solução para o abatedouro, a prefeitura também estuda alternativas para minimizar os impactos aos agricultores durante o período em que a unidade permanecerá inoperante.

O objetivo, segundo a prefeitura, é viabilizar formas de atendimento à comunidade, garantindo a continuidade da atividade de abate dentro das condições sanitárias adequadas.


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