Polícia Civil do Rio Grande do Sul/Divulgação
Foragido nº 1 do Rio Grande do Sul é preso em apartamento de luxo à beira mar, em Itapema
Homem suspeito de ser líder de facção criminosa e investigado por mais de 10 homicídios foi preso nesta quinta-feira
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu um homem de 38 anos, apontado como principal foragido do estado gaúcho, nesta quinta-feira, 11, em Itapema, no Litoral Catarinense. Suspeito de ser chefe de facção criminosa, ele é investigado por mais de 10 homicídios.
De acordo com a polícia, o procurado estava escondido em um imóvel de alto padrão à beira mar, no bairro Meia Praia. Ele usava um veículo de alto valor comercial, além de estar acompanhado por seguranças durante a abordagem.
A Operação “Cidade de Deus” foi realizada por meio do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa do Rio Grande do Sul. Em ação conjunta entre a DPHPP de Gravataí e a 3ª DPHPP de Porto Alegre. Além do suporte da Divisão de Inteligência Policial e Análise Criminal do departamento.
Foragido
O foragido possui mandado de prisão definitiva por furto a estabelecimento bancário. Além de possuir dois mandados de prisão preventiva pela prática de homicídios em Porto Alegre.
Também, foi indiciado pela participação no roubo a uma empresa de transporte de valores, em abril de 2018. Neste crime, ao menos cinco funcionários da empresa foram feitos de refém. Foram roubados armas, coletes balísticos e dinheiro da sede da empresa.
Em processo de delação premiada ocorrido recentemente, o foragido foi apontado como co-autor de outros 11 homicídios que seguem em investigação.
O alvo da polícia é irmão de um vereador eleito no último ano, em Cachoeirinha (RS), que é investigado pelo Ministério Público. A suspeita é de que a campanha foi financiada pela facção da qual o irmão faz parte.
Homicídios investigados
Em um dos processos de prisão preventiva decretada, ele é apontado como co-autor da morte de um empresário em 2019. O crime é investigado pela 3ªDPHPP.
A vítima foi executada por pelo menos dez disparos de arma de fogo, que foram efetuados contra o veículo que ocupava. Ele estava estacionado em frente à clínica terapêutica que funciona no imóvel que era proprietário, no bairro Anchieta, em Porto Alegre.
Também, o preso possui mandado de prisão preventiva em aberto pelo homicídio ocorrido na saída de uma casa noturna na zona norte de Porto Alegre, em abril de 2018.
Duas pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas pelos tiros contra o veículo na saída da festa. O crime ocorreu nas imediações da igreja Nossa Senhora de Navegantes, em Porto Alegre. Foi investigado pela 2ªDPHPP e resultou na Operação Conexão, deflagrada em conjunto com o Departamento Estadual de Investigações Criminais.
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