Força-tarefa quer regularização de documentos de construções antigas na rua Azambuja

Com problemas de segurança quase sanados, proprietários serão obrigados a buscar as licenças

Força-tarefa quer regularização de documentos de construções antigas na rua Azambuja

Com problemas de segurança quase sanados, proprietários serão obrigados a buscar as licenças

Na última reunião do Grupo de Proteção da Infância e da Adolescência (Grupia), o representante do Corpo de Bombeiros na Força Tarefa Interinstitucional de Ação na Rua Azambuja, Jean Carlos Shophiatti, informou que houve avanço na regularização dos prédios na via. Nas últimas vistorias feitas pelos militares, a situação de segurança dos residenciais estava melhor, na maioria dos casos.

Os bombeiros, que integram a força tarefa junto com outras entidades, como o Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan), vistoriaram os imóveis dos números 115 ao 640 da rua Azambuja. Eles checaram, sobretudo, as questões de segurança e prevenção de incêndios. O maior problema das moradias irregulares era, justamente, a insegurança, pois na maioria deles os botijões de gás ficavam dentro das quitinetes, o que é proibido nos casos de edifícios.

“Houve muitos avanços de muitos proprietários, só alguns que têm alguns probleminhas”, diz o bombeiro. O maior problema encontrado, ainda, é o abastecimento de gás. Como muitas das quitinetes ficam em locais muito alto e, às vezes, de difícil acesso para a instalação de uma tubulação, Sophiatti afirma que está sendo recomendado aos proprietários que coloquem fogões por indução de calor e não a gás.

Outro problema é a depredação dos materiais de prevenção nos prédios. O bombeiro diz que é preciso que haja a conscientização das pessoas, pois destruir os equipamentos representa um risco para elas mesmas. O presidente do Grupia, Paulo Kons, afirma que a avaliação, até o momento, é positiva, por que são poucos os casos nos quais não houve alguma melhora. Ele destaca que algumas das melhorias são mais caras e, por isso, têm prazo mais longo. O maior deles é de cinco anos.

Próxima fase

A próxima fase da força tarefa é a regularização documental dos imóveis. Até o momento, o foco foi melhorar a infraestrutura com o intuito de salvar vidas. Agora que esta fase está praticamente terminada, a próxima etapa é exigir dos proprietários que se regularizem na prefeitura e também nos bombeiros.

Paulo Kons diz que na maioria dos casos os proprietários foram encontrados e fizeram as alterações. Nestes, não deve ter mais problemas, porém, há prédios com vários donos, o que dificulta a responsabilização. O que deve ser feito é a formação, juridicamente, de um condomínio, parque haja síndico que assine os documentos.

Histórico

As vistorias na rua não são novidade, capitaneados pelo Grupia, os integrantes da força tarefa acompanham a situação de moradias irregulares no Azambuja desde 2013. Desde então, foram feitas vistorias e foram feitas exigências para os proprietários que eles tomassem providências dentro dos prazos estipulados.

O presidente do Grupia acompanha a situação desde o começo e diz que sem a intervenção da força tarefa poderia ter havido uma tragédia. “Poderia ter uma verdadeira tragédia”, afirma Kons.

 

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