Oriundas de universidades públicas e privadas, as empresas juniores em 2019 alcançaram a marca de mil unidades espalhadas em todo o Brasil. Juntas, elas desenvolveram mais de 23 mil projetos nesse ano, distribuídos em 182 unidades de ensino do país. A maioria dos serviços prestados pelas empresas juniores é por microempresário e pessoa física e o valor simbólico cobrado é destinado para a produção de feiras estudantis – os serviços podem custar até 40% a menos que o mercado tradicional.

Para o presidente da Brasil Júnior, confederação que representa as empresas juniores no Brasil, Renan Nishimoto, “as empresas juniores têm o desafio de receber mais confiança e estímulo da sociedade”, uma vez que o trabalho das empresas enquadradas nesse perfil não têm reconhecimento e, algumas, sofrem com a desconfiança do cliente por ser uma empresa composta por jovens em formação universitária.

Um bom exemplo de atuação de uma empresa júnior no mercado é a EPR Consultoria, do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Há 18 anos no mercado, a empresa atende em todo o país, inclusive multinacionais. No portfólio, acumula cases de sucesso, entre os quais destaca-se o projeto desenvolvido para a emergência de um hospital brasileiro. A partir da consultoria prestada pela equipe dessa empresa júnior, o tempo de espera na emergência passou de quatro horas para cinquenta minutos.

Outro exemplo vem do Instituto Federal do Tocantins – IFTO Campus Palmas. A Agro Júnior Consultoria fechou um projeto em conjunto com a Fundação Banco do Brasil (FBB), em julho deste ano, para prestar consultoria para práticas agroecológicas aplicadas no ambiente do campo.

Com o trabalho, foi possível validar um modelo hidropônico para ser utilizado por comunidades de baixa renda no município de Palmas-Tocantins, utilizando a energia solar; implantar unidade demonstrativa contínua de produção hidropônica e aquapônica; viabilizar, potencializar e fortalecer a geração de renda a agricultura familiar e capacitar comunidade de baixa renda, discentes e agricultores familiares na produção agroecológica.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil