Rosemari Glatz

Reitora da Unifebe

Fragmentos da história da Fundação Educacional de Brusque – final

Rosemari Glatz

Reitora da Unifebe

Fragmentos da história da Fundação Educacional de Brusque – final

Rosemari Glatz

Desde a sua criação, em 1973, a Fundação Educacional de Brusque (Febe) tinha como sede provisória as dependências do Colégio São Luiz, que pertencia à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Por algum tempo, além do Colégio São Luiz, a Febe chegou a utilizar as dependências da Igreja Matriz São Luis Gonzaga. Apesar de ter sido criada por lei municipal, a principal receita da Fundação Educacional advinha de mensalidades dos acadêmicos, e os recursos financeiros não possibilitavam grandes investimentos em imóveis e construções. E assim é até hoje.

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Em 30 de abril de 1987 é inaugurada a primeira sede própria
A Febe lutou por uma sede própria e, em 1975, o então prefeito César Moritz autorizou, por meio da Lei nº 668/1975, a doação de um imóvel no bairro Guarani. Porém, como a construção não iniciou no prazo estipulado, em 1977 o terreno voltou à prefeitura. No dia 27 de setembro do mesmo ano, pelo decreto nº 787/1977, o então prefeito Alexandre Merico doou à Febe um novo terreno, localizado na rua Manoel Tavares, no centro de Brusque. A construção da primeira sede própria foi logo iniciada, porém em 1979 foi paralisada, por falta de recursos financeiros. Em 1985, o prefeito José Celso Bonatelli se dispôs a continuar a construção. A obra foi reiniciada e no dia 30 de abril de 1987, foi inaugurada a primeira sede própria da Febe, conhecida como “Anfiteatro”. Mas o prédio já não foi suficiente para acomodar todos os alunos, e a instituição continuou alugando outros locais.

A busca de terreno para a construção de um novo Campus
Em 1990, a Febe iniciou um processo para compra de terreno para a construção de um novo campus. Surgiram algumas opções. Entre elas, um terreno próximo ao pavilhão de eventos e outro no bairro Jardim Maluche, ambas apresentadas pela prefeitura. Porém o escolhido foi um terreno doado em 1997 pela empresa Irmãos Fischer, situado no bairro Planalto. No entanto, após análises técnicas para a construção do campus, chegou-se à conclusão de que o terreno teria um elevado custo de infraestrutura, o que inviabilizou a construção naquele local e o terreno foi restituído à Irmãos Fischer.

Surgiu mais uma proposta, encaminhada pelo então vereador Dagomar Carneiro, que sugeriu o local ocupado pela Secretaria de Obras, porém o prefeito Hylário Zen declarou ser inviável a remoção de maquinários e similares do local, assim como a falta de espaço para estacionamento, o que impossibilitou a construção do novo campus universitário naquele local.

Após diversas tentativas, foi encontrado, no bairro Santa Terezinha, um local considerado apropriado. Em virtude da viabilidade do espaço e valores do imóvel, o terreno que pertencia à Staack Tinturaria Ltda. foi o escolhido.

A construção do novo Campus
Em 1999, sob a gestão da professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli, foi lançado o anteprojeto arquitetônico do campus no Bairro Santa Terezinha. Em 2000 foi posta a pedra fundamental, e em 2001 vimos a inauguração do Bloco A, que foi seguido pela inauguração dos Blocos B e C. Em 2003, a Febe adquiriu outra parte do terreno. Em 2009, teve início a construção de uma parte do bloco D, concluído na gestão do professor doutor Günther Lother Pertschy, que assumiu o cargo de reitor da Unifebe e de presidente da Febe em 2011 e permaneceu no cargo até 9 de abril de 2019.

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Ele foi o quinto presidente da Febe e segundo reitor da Unifebe, e na sua gestão foi adquirido o imóvel onde está instalado o Bloco E.

A maioria das aquisições e construções do Campus Universitário Santa Terezinha só foi possível graças à empréstimos e financiamentos que foram contratados junto ao BNDES/BRDE e à outras instituições financeiras.

Fonte: Edineia Pereira da Silva Betta. Unifebe: 40 anos comprometida com o Ensino Superior. Notícias de Vicente Só. Sociedade Amigos de Brusque, 2013.

 

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