À frente do seu tempo: inovações marcam negócios de Arno Carlos Gracher
Confira uma linha do tempo da trajetória do empresário
Ao longo das décadas, Arno Carlos Gracher contribuiu para muitos avanços na economia e na sociedade brusquense. Confira uma linha do tempo com fatos marcantes dos seus investimentos e empreendimentos.
Anos 1940
– Arno Gracher atuou no Banco Indústria e Comércio de Santa Catarina (Banco Inco) de janeiro de 1939 a setembro de 1941. Após se casar, passou a se dedicar aos negócios da família junto com o pai, Carlos, no fim dos anos de 1940: trabalhou no bar, bilhar e cinema, onde promoveu reformas e instalações no Cine Guarany;
– Em 1949 o Cine Guarany passou a se chamar Cine Real, com uma sala para 500 espectadores. Arno já auxiliou o pai nesta reforma e ampliação. No mesmo ano o bilhar deu lugar à Lanchonete Real, com destaques para diversos lanches diferenciados, além de ter se tornado um ponto de encontro em especial dos jovens da cidade.
Anos 1950
– Em 1952 Arno Gracher, o mais novo e único filho homem de Carlos, passou a assumir os negócios do pai. Anos depois adquiriu as partes societárias das irmãs e se tornou proprietário do hotel, restaurante e cinema, tendo Nayr sempre ao seu lado;
– 1956: o espaço em que funcionava o Cine Esperança e Guarany começou a ser reformado e deu lugar ao Cine Teatro Real, onde Arno, com o auxílio de sócios, começou a construção do projeto e a aquisição de novos equipamentos;
– Na década de 1950 Arno trouxe o cozinheiro de um navio atracado no litoral para chefiar a cozinha e aprimorar os pratos. Nayr aprendeu diversas receitas na época;
– Após uma viagem que fez a São Paulo, Arno fundou em Brusque uma ‘cigarreira’ no espaço onde havia a lanchonete, com vários tipos de cigarros e fumos, cachimbos especiais, acessórios, isqueiros, entre outros produtos diferenciados, trazidos de suas viagens de São Paulo.
Anos 1960
– 1967: Arno comprou as ações de demais sócios e passou a gerir a empresa. Com a popularização da TV, nos anos seguintes, o cinema perdeu parte do espaço de entretenimento, mas não deixou de ter seus apreciadores. Por isso, a família Gracher continuou os investimentos em grandes filmes, além de companhias de teatro nacionais com renomadas apresentações;
Anos 1970
– Na década de 1960 e 1970, Arno e Nayr investiram na famosa Fábrica de Sorvetes Real com destaque para a casquinha de chocolate, o “Q’ Delícia”. A máquina de sorvete italiano foi trazida de São Paulo por Arno. A fábrica produzia receitas italianas à base de leite e frutas, bem como picolés. A Irmãos Fischer tornava realidade alguns equipamentos criados e desenhados por Arno, para auxiliar na produção da fábrica;
– As tortas de sorvete, feitas por Nayr, também eram conhecidas e muito requisitadas. Os congelados Real eram produzidos na cidade e distribuídos de Florianópolis a Joinville;
– Tempos depois a fábrica foi vendida e os investimentos direcionados ao Restaurante Chalé, inaugurado em setembro de 1971, com deliciosos pratos da cozinha liderada por Nayr;
– Arno tinha planos de construir um hotel na localidade do Mont Serrat, anos antes da família Zen projetar o Hotel Monthez, no alto da cidade. Além disso, sonhava em ampliar a rede hoteleira da família para Florianópolis.
Anos 1980
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