A quinta votação do conclave, realizada na tarde desta quarta-feira, 13 de março, terminou com a escolha do novo papa, o argentino Jorge Mario Bergoglio. Ele escolheu o nome de Francisco. Em seu primeiro discurso, o argentino de 76 anos, brincou e disse que os cardeais que o elegeram pontífice o buscaram “quase no fim do mundo”, em referência ao seu país de origem.

Por volta das 19h05 (15h05 do horário de Brasília), a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina e os sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu ao menos dois terços dos votos dos cardeais e aceitou ser o sucessor do papa emérito Bento 16, após 13 dias da renúncia.

O eleito será o  primeiro papa a assumir o pontificado com o antecessor vivo, em 600 anos. A sinalização foi recebida com entusiasmo por fiéis, turistas, curiosos e religiosos que lotam a praça no Vaticano.

A eleição foi cercada por expectativas e adaptações, pois, tradicionalmente, o sucessor só é escolhido depois da morte do papa. O escolhido deve celebrar amanhã, 14 de março a primeira missa como papa eleito. A expectativa é que a primeira missa seja formal e simples, com o celebrante vestido de branco, sem os paramentos (trajes) e o anel do pescador – símbolo do sucessor de São Pedro, patrono da Igreja, que é usado no dedo anular direito. Essa cerimônia é considerada um momento marcante, pois, nela, o papa indica como será seu pontificado.

Nos próximos dias, então, será realizada a cerimônia chamada de coroação. Na solenidade, o papa receberá as vestes e o sapato vermelho, além do anel de pescador. O cajado poderá ser entregue antes. Essa solenidade costuma reunir apenas os cardeais e alguns religiosos – padres e freis – que atuam como assistentes.

Com informações da Agência Brasil.