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Fundação Cultural de Brusque tenta diminuir impactos da pandemia no setor artístico na região

Levantamento do impacto financeiro da paralisação das atividades e eventos deve ser lançado na próxima semana

A Fundação Cultural de Brusque deve lançar até a próxima semana um formulário para levantamento do impacto financeiro da paralisação das atividades e eventos culturais em Brusque e região.

O coordenador da fundação, Igor Alves Balbinot, afirma que a pasta também vai retomar as tratativas com o poder público para lançar o edital do Fundo Municipal de Apoio à Cultura, que existe desde 2006, com o objetivo de incentivar a cena artística na cidade.

“A Fundação Cultural vai retomar as tratativas com o poder público municipal para lançar o edital, que acontece anualmente, e já estava pronto antes da pandemia, mas acabou sendo paralisado e não foi lançado”, explica.

O edital anual do Fundo Municipal de Apoio à Cultura apoia iniciativas de várias áreas do setor artístico, como literatura, música, audiovisual, artes cênicas, visuais e patrimônio material e imaterial. O objetivo dos projetos deve ser a promoção da circulação de bens culturais em Brusque.

“Ideia é tentar lançar o edital, que acho que pode amenizar um pouco o impacto da pandemia no setor cultural, porque foi um dos primeiros a parar de trabalhar e provavelmente será o último a retornar”, destaca Balbinot.

Após o primeiro decreto do governador do estado, em 17 de março, os funcionários da fundação trabalharam de forma remota por 16 dias, antes da prefeitura declarar férias coletivas de 30 dias, que se encerraram nesta terça-feira, 5. Os trabalhos retornaram a nesta quarta-feira, 6.

A equipe vai retornar o trabalho no prédio da Fundação Cultural de forma reduzida. Os educadores da Escola de Artes farão o trabalho de forma remota, com o retorno das aulas on-line. Além disso, eles fornecem apoio aos alunos através do Whatsapp.

A biblioteca pública continua fechada, e os servidores farão trabalho remoto com várias funções, como inserção de quase 30 mil novos livros no sistema. Os dois setores continuarão o home office pelo menos até o final de maio, seguindo o decreto estadual.

Balbinot conta que, com o retorno das atividades, a fundação vai retomar ações que estavam sendo desenvolvidas antes das férias coletivas, como lives com artistas locais e entrevistas semanais, provavelmente a partir da próxima semana.

“Outras frentes também estão sendo estudadas para tentar movimentar a cena artística, agora de forma um pouco diferente do que a gente vinha acostumado a fazer”, diz.