Fundação Cultural se manifesta após pintura de artista ser apagada em Brusque

Nota assinada pela diretora geral Zane Marcos afirma que será iniciada uma investigação administrativa

Fundação Cultural se manifesta após pintura de artista ser apagada em Brusque

Nota assinada pela diretora geral Zane Marcos afirma que será iniciada uma investigação administrativa

Na tarde desta segunda-feira, 27, a Fundação Cultural de Brusque se manifestou sobre o apagamento da pintura “Povo de Dentro” do artista Douglas Leoni.

De acordo com a nota, assinada pela diretora geral Zane Marcos, será iniciado um processo investigatório administrativo. O objetivo é apurar se houve qualquer irregularidade neste ato.

A obra, que estava em uma das paredes externas do prédio, foi apagada entre a noite de sexta-feira, 24, e a manhã de sábado, 25. O caso aconteceu após manifestações nas redes sociais contra a pintura do artista.

O jornal O Município procurou a Fundação Cultural para ter mais detalhes sobre o caso. Entretanto, a pasta não quis informar se determinou ou autorizou a pintura da parede. Também não quis informar se há câmeras de segurança no local. Contudo, há vigilância noturna no espaço, que é para toda a praça.

Ainda, segundo a Fundação, estes detalhes não foram claramente divulgados, pois o caso deve ser apurado na investigação.

Manifestações

Várias pessoas publicaram mensagens a favor e contra o caso, entre eles a vereadora Marlina Oliveira (PT). Nas redes sociais, ela disse que o trabalho recebeu um ataque criminoso de censura, com ou sem o consentimento da Fundação Cultural de Brusque.

“A obra simplesmente foi apagada depois das postagens de um munícipe. Ou seja, censuraram uma obra que foi feita com recursos públicos contemplados pela Lei Aldir Blanc. Lei esta que teve diversos critérios para a submissão de projetos e, dentre eles, a avaliação de banca especializada em arte”, comentou Marlina na publicação.

Um morador considerou o ato inclassificável e um desrespeito a todos que tentam fazer qualquer tipo de arte em Brusque.

“Sem precedentes. É o mesmo que dizer que tudo o que já fizemos ou planejamos fazer é um lixo, não tem valor e nem relevância social. Está faltando caráter, escrúpulos, inteligência, bom senso e noção de civilidade. Sobram arrotos preconceituosos disfarçados de altos valores para destruir a honra e o trabalho dos outros”, ressaltou o morador.


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo