Fundema investiga se houve erro do vigia ou de fiscal barrado em empresa no Rio Branco

Estabelecimento estava fechado quando agente foi verificar descarte irregular no rio

Fundema investiga se houve erro do vigia ou de fiscal barrado em empresa no Rio Branco

Estabelecimento estava fechado quando agente foi verificar descarte irregular no rio

Após o episódio em que um fiscal da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) foi barrado na portaria de uma indústria no bairro Rio Branco, nos primeiros dias de 2020, a tinturaria entrou em contato com o órgão para explicar a situação. Segundo a empresa, o local já foi assaltado algumas vezes e o vigia teve receio do fiscal não ser quem ele declarava ser.

O agente tentou verificar uma denúncia de descarte irregular no rio, no dia 1º de janeiro, e solicitou a entrada no local. Na época dos fatos, a tinturaria estava fechada devido às férias coletivas.

O superintendente da fundação, Cristiano Olinger, explica que a empresa foi notificada e que solicitou um prazo para esclarecer os fatos. No entanto, a tinturaria entrou em contato com a Fundema para explicar o equívoco.

“Estamos apurando os fatos, mas parece que a empresa estava em férias coletivas. O fiscal se identificou como sendo da prefeitura e o vigia, por não compreender, disse que a empresa estava fechada e que não tinha autorização para abrir”.

Segundo Olinger, será feito um processo administrativo interno para verificar se foi um equívoco da empresa por não repassar as informações ao segurança ou uma falha do fiscal por não se pronunciar corretamente.

Ele explica que o agente foi verificar a denúncia no mesmo dia em que ela foi feita. No entanto, ao chegar no local a empresa estava fechada. “Em nenhum momento estamos acusando a empresa de fazer o descarte. A empresa informalmente entrou em contato conosco e nos colocou a par da situação. Não houve nem por parte do fiscal uma insistência maior para entrar na empresa”

Segundo ele, o fiscal pediu apenas para averiguar o carro e pediu para entrar no estabelecimento. “Como a empresa já passou por assalto, o guarda ficou meio assim”. Apesar do fiscal explicar que era um agente da prefeitura, o vigia informou que a empresa estava fechada, que não havia nenhuma produção pois todos estavam de férias e que não tinha autorização para abrir para ninguém.

“Para dizer que foi um descarte, nós vimos o descarte no rio, mas de onde veio o descarte nós não temos como precisar. A empresa estava desligada, então acreditamos que nesta empresa que teve problema de entrada não teve descarte”, esclarece.

Olinger comenta que na época dos fatos a Fundema tomaria as devidas providências. No entanto, ele afirma que “a empresa se fez solicita e que não houve desacato, mas uma questão de má interpretação dos fatos”. Ele comunicou a empresa para que repasse ao vigias que a Fundema tem respaldo da polícia e que pode entrar em qualquer estabelecimento para fazer averiguações.

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