Consequentemente, eles reúnem um conjunto de cotistas que investem dinheiro na composição de uma carteira com potencial de retorno.

A carteira é montada por um gestor profissional, que toma as principais decisões referentes ao fundo sem que os participantes tenham que se preocupar com eventuais escolhas erradas. Isso simplifica a ação dos cotistas.

Tipos de fundos imobiliários

Basicamente, existem dois tipos de fundos, os de papel e os de tijolo, além dos chamados fundos de fundos.

Essa distinção dos chamados FII’s (sigla para fundos de investimentos imobiliário) revela como eles usam os recursos disponíveis para atuar nos diferentes tipos de investimentos existentes no mercado imobiliário.

Fundos de tijolo são investimentos em construções físicas e os fundos de papel são aplicações destinadas a títulos imobiliários.

Existem ainda os fundos de fundos, cuja carteira é composta por ativos de outros fundos de investimento. É uma forma de diversificar as aplicações por meio de um único ativo.

O funcionamento dos FII’s é bastante simples: uma vez reunidos os recursos dos cotistas, a gestão passa a atuar no mercado imobiliário em busca de projetos interessantes e com potencial de retorno financeiro para ser futuramente repassado para os cotistas proporcionalmente ao valor que investiram. Esses projetos podem ser o aluguel ou a venda de propriedades ou títulos.

As principais vantagens dos FII’s

Esse tipo de produto financeiro permite que o investidor tenha acesso a projetos imobiliários de grande porte mesmo sem ainda reunir recursos expressivos.

Isso porque o investimento inicial costuma ser consideravelmente mais baixo do que o investimento direto em imóveis, ainda mais aqueles destinados a grandes empreendimentos.

Além disso, os fundos podem ser de variados perfis, como os que se destinam ao aluguel e os que são voltados à venda de imóveis. Alguns fundos se concentram em um único empreendimento, enquanto outros variam sua composição.

Outro ponto que deve ser destacado é a isenção de Imposto de Renda (IR) para os rendimentos, o que permite que os ganhos com a valorização do projeto não tenham sua rentabilidade comprometida.

Isso sem citar a tranquilidade do cotista de poder transferir a responsabilidade pela administração dos ativos para o gestor profissional, contratado exclusivamente para obter resultados para o negócio.

Para quem os FII’s são indicados

Fundos de investimento de qualquer espécie costumam ser mais indicados para investidores de perfil moderado. Ou seja, dentro de uma escala com três categorias de investidor, os FII’s são recomendados para quem está no meio dela.

Assim, a pessoa certa para investir em fundos imobiliários e ter resultados tende a ser aquela que já tem alguma experiência e tolerância ao risco para não ser mais classificada como de perfil conservador. No entanto, ainda não está pronta para correr maiores riscos no mercado de ações, portanto, ela ainda não tem o perfil tido como arrojado.

Esse público pode se beneficiar de FII’s por se tratar de uma solução que geralmente rende acima da renda fixa, em especial agora em que a taxa Selic se encontra em um patamar muito baixo.

Ao mesmo tempo em que funciona como um primeiro passo em renda variável, já que a compra e venda de cotas nesse mercado é toda feita no Home Broker das corretoras de valores.

Exemplos de FII’s e como comprar os ativos

Por serem negociados na Bolsa de Valores, a representação dos FII’s segue a lógica desse mercado.

Assim, os códigos têm sempre quatro letras e um número, sendo que as quatro letras geralmente são abreviações dos nomes das empresas ou dos fundos emissores e o número é o tipo de produto que está sendo negociado.

Fundos de investimentos são sempre designados pelo código 11, assim como as chamadas Units.

É por isso que o CSHG Renda Urbana é representado por HGRU11, enquanto o Shopping West Plaza é representado por WPLZ11.

Dessa forma, para comprar os ativos, cabe ao investidor:

● se informar a respeito do código que representa o fundo na Bolsa de Valores,
● se cadastrar em uma corretora regularizada de acordo com as exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
● acessar o Home Broker dela para investir de acordo com suas possibilidades no fundo de sua preferência.